• Cadastre-se
  • Equipe
  • Contato Brasil, 18 de abril de 2024 17:01:47
Nordestinas
  • 10/01/2020 14h19

    INFLAÇÃO: IPCA 2019 chega a 4,31%, mas ainda fica dentro da meta do Banco Central; BC prevê inflação em 2020 em 4%

    Inflação do primeiro ano de Bolsonaro foi maior que último ano de Temer
    Foto: site O Globo

    Inflação do primeiro ano de Bolsonaro foi maior que a do último ano de Temer

    (Brasília-DF, 10/01/2020) A divulgação nesta sexta-feira,10, da inflação oficial do ano de 2019 revelou que o IPCA do último ano do governo Temer foi bem menor que o IPCA do primeiro ano do Governo Bolsonaro. Em 2019, o IPCA chegou a alta de 4,31% enquanto em 2018 foi de 3,75%, um avanço de 0,56%.

    A inflação para 2020 estimulada pelo Banco Central é de 4%. A inflação ao chegar a 4,31% em 2019 ficou acima do centro da meta que era de 4,25% mas ficou dentro da meta, o que não é de todo ruim. O BC estimava um avanço a mais e a menos de 1,50% o que permitia que a inflação oficial, o IPCA, ficasse entre 2,75% e 5,75%

    O resultado de 2019 foi influenciado, principalmente, pelo grupo Alimentação e bebidas, que apresentou alta de 6,37% e impacto de 1,57 p.p. no acumulado do ano. A seguir, vieram os Transportes (3,57%) e Saúde e cuidados pessoais (5,41%), com impactos de 0,66 p.p. e 0,65 p.p., respectivamente. O único grupo a apresentar variação (-0,36%) e impacto (-0,01 p.p.) negativos foi Artigos de residência. A tabela a seguir mostra o resultado de todos os grupos de produtos e serviços.

    No grupo Alimentação e bebidas (6,37%), houve aceleração dos preços nos três primeiros meses do ano (0,90% em janeiro, 0,78% em fevereiro e 1,37% em março) e, novamente, nos dois últimos meses de 2019 (0,72% em novembro e 3,38% em dezembro). Mas os fatores que levaram a essa aceleração são distintos.

    No começo do ano, os aumentos mais intensos foram nos preços de alguns cereais, como o feijão-carioca, que acumulou alta de 105,00% no primeiro trimestre; já em novembro e dezembro, o destaque ficou com as carnes, cuja variação acumulada no ano foi de 32,40%, com a maior parte do aumento nos preços concentrada no último bimestre (27,61%).

    Nos Transportes (3,57%), as maiores contribuições vieram do ônibus urbano (6,64%) e da gasolina (4,03%), ambos com 0,18 p.p. Todas as áreas tiveram alta desse combustível, que foram desde 1,74% de Rio Branco até 8,58% em São Luís.

    Inflação de 19 foi maior que a de 2018

    Em Saúde e cuidados pessoais (5,41%), o destaque ficou, mais uma vez, com o item plano de saúde (8,24%), que contribuiu com 0,34 p.p. no resultado do ano. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou, em 2019, um reajuste de até 7,35% nas mensalidades dos planos de saúde individuais.

    No grupo Habitação (3,90%), o maior impacto (0,19 p.p.) veio da energia elétrica, que acumulou alta de 5,00% em 2019, embora tenha recuado em quatro meses do ano.

    As oscilações se deram principalmente devido à mudança de bandeira tarifária. Desde novembro, vigoram novos valores das bandeiras amarela (R$ 1,343), vermelha patamar 1 (R$ 4,169) e vermelha patamar 2 (R$ 6,243), a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

    A variação negativa de Artigos de residência (-0,36%) em 2019 ocorreu em função da queda nos preços dos itens de tv, som e informática (-4,41%) e mobiliário (-1,21%).

    Nos demais grupos, destacam-se: a alta das joias (11,66%) em Vestuário (0,74%); dos jogos de azar (40,36%) em Despesas pessoais (4,67%); cursos regulares (4,97%) em Educação (4,75%) e dos planos de telefone celular (1,89%) em Comunicação (1,07%).

    Regional

    Se se for ver por regiões, Belém (5,51%) teve a maior alta, influenciada pela alta no preço das carnes (35,11%), que contribuíram com 1,78 p.p. no resultado da área. A menor taxa ficou com a região metropolitana de Vitória (3,29%), com a queda da energia elétrica (-6,09%), a maior para esse subitem entre as áreas pesquisadas.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


Vídeos
publicidade