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Nordestinas
  • 10/01/2020 07h25

    NOTÍCIA RUIM: Setor industrial recuou 1,2% em novembro às portas do Natal 2019; comparado com maio de 2011, setor está 17,1% abaixo do melhor período

    Veja os setores que mais recuaram
    Foto: montagem GGN

    Setores industrial não tiveram bons números

    ( Publicada originalmente às 10h 37 do dia 09/01/2020) 

    (Brasília-DF, 10/01/2020) Se a semana começou com a divulgação do relatório Focus, apontando que devemos ter finalizado o ano com uma inflação muito próxima da meta de 2019, com uma acelerada final entre novembro-dezembro, nesta quinta-feira, 9, foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística( IBGE) a sua Pesquisa Industrial Mensal(PIM-PF Brasil) referente a novembro de 2019, às portas do mês de Natal, com uma queda de 1,2% na relação com outubro.

    Segundo o IBGE, houve redução na produção das quatro grandes categorias econômicas e em 16 das 26 atividades pesquisadas nessa comparação. A queda de 1,2% elimina parte da expansão de 2,2% acumulada no período agosto-outubro de 2019. Com esses resultados, o setor industrial se encontra 17,1% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.

    Se comparado com novembro de 2018, ainda no Governo Temer, o total da indústria recuou 1,7%, interrompendo dois meses de resultados positivos consecutivos: setembro (1,1%) e outubro (1,1%). Assim, o setor industrial acumula queda de 1,1% no ano.

    O indicador acumulado em 12 meses recuou 1,3% em novembro de 2019, repetindo os resultados de setembro e de outubro.

    Com a perda de ritmo da atividade industrial em novembro, o índice de média móvel trimestral mostrou taxa negativa (-0,1%) e interrompeu a trajetória ascendente iniciada em julho de 2019.

    Atividades que mais recuaram

    No recuo de 1,2% da atividade industrial na passagem de outubro para novembro de 2019, entre as atividades, as principais influências negativas foram registradas por produtos alimentícios (-3,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,4%) e indústrias extrativas (-1,7%), com a primeira eliminando grande parte da expansão verificada no mês anterior (3,6%); a segunda intensificando a perda de 0,4% assinalada em outubro de 2019; e a última acumulando recuo de 4,6% em três meses consecutivos de queda na produção. Outras contribuições negativas relevantes vieram de outros produtos químicos (-1,5%), de máquinas e equipamentos (-1,6%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-5,7%), de celulose, papel e produtos de papel (-1,8%), de produtos de minerais não-metálicos (-1,8%) e de metalurgia (-1,1%).

    Com exceção da metalurgia, que mostrou a sexta taxa negativa consecutiva e acumulou perda de 8,0% nesse período, as demais haviam apontado crescimento em outubro último: 1,1%, 1,8%, 1,1%, 2,6% e 2,3%, respectivamente. Por outro lado, entre os dez ramos que ampliaram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,6%), impressão e reprodução de gravações (24,0%) e produtos de borracha e de material plástico (2,5%). Com os resultados desse mês, o primeiro setor recuperou parte da perda de 3,2% acumulada no período setembro-outubro de 2019; o segundo mostrou expansão de 42,5% em dois meses consecutivos de crescimento na produção, após registrar recuo de 27,0% em setembro de 2019; e o último eliminou a queda de 0,5% verificada no mês anterior.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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