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Nordestinas
  • 26/12/2019 07h40

    Em entrevista, Flávio Dino afirma que Bolsonaro tem prazo de validade e que bolsonarismo é igual a “chuva de verão”

    Governador maranhense que é cotado por alguns como pré-candidato à Presidência da República em 2.022 falou, ainda, que a esquerda precisa buscar aliados fora de seu segmento se quiser vencer novamente uma eleição presidencial
    Foto: O Imparcial

    Jair Bolsonaro e Flávio Dino

    ( Publicada originalmente às 15h 40 do dia 24/12/2019) 

    (Brasília-DF, 26/12/2019) O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou em entrevista concedida a revista “Carta Capital” publicada nesta terça-feira, 24 de dezembro, que o presidente Jair Bolsonaro tem prazo de validade e que o bolsonarismo é igual a “chuva de verão”. Segundo ele, “densa, mas que vai passar logo”.

    Na oportunidade, o governador maranhense que é cotado por alguns como pré-candidato à Presidência da República em 2.022 falou, ainda, que a esquerda precisa buscar aliados fora de seu segmento eleitoral se quiser vencer novamente uma eleição presidencial.

    “Há um ciclo de derrotas no campo progressista que é inédito. Ao menos para mim. Eu tenho 51 anos, e desde que comecei a participar da vida política, em 1983, houve mais vitórias do que derrotas. Esse sinal histórico se inverteu de 2013 para cá. É um pouco o espírito do tempo. E isso traz dificuldades. Há uma tendência da esquerda de achar que perdemos sempre por nossos erros. Às vezes são acertos alheios. É preciso entender que o outro campo também joga, também acerta. Eles conseguiram, de fato, formar uma aliança mais ampla que a nossa. A extrema-direita que hoje governa o País conseguiu, paradoxalmente, uma aliança mais ampla que a nossa. Precisamos inverter isso em 2020. Isoladamente, não se obtém vitórias eleitorais”, falou.

    “Não é algo que se vá perpetuar. O Bolsonaro é uma figura datada, temporária. E o bolsonarismo não é uma tendência que veio para ficar no Brasil, é uma chuva de verão. Densa, mas vai passar logo, porque cada vez fica mais claro que essa corrente política governa para poucos, prioriza a violência e isola o Brasil no cenário internacional. Antes de qualquer debate sobre 2022, é preciso ter algumas premissas fundamentais. Em primeiro lugar, que está muito longe. Em segundo, que é preciso ter espírito de união e diálogo. E, em terceiro, muita humildade e pé no chão. Sendo coerente com essas premissas, não tenho tratado nem publicamente nem em privado desses assuntos. É preciso esperar e ver o que vai acontecer com o País e o nosso campo político lá para a frente. O fundamental é nos unirmos, termos aliança, amplitude, humildade, capacidade de diálogo. Temos antes eleições municipais. Este é o tema da hora”, complementou.

    (por Humberto Azevedo, especial para a Política Real, com edição de Genésio Jr.)

     

     


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