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Nordestinas
  • 08/11/2019 07h45

    PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA: Alberto Fernández, presidente eleito da Argentina, pede Lula livre nesta sexta

    Deputado do PSL que quebrou a placa em homenagem a ex-vereadora Marielle que foi assassinada dispara: “se precisar de um cabo, estou à disposição”
    Foto: site Geonotícias

    Alberto Fernández faz nova provocação a Jair Bolsonaro

    ( Publicada originalmente às 23h 59 do dia 07/11/2019) 

    (Brasília-DF, 08/11/2019) O presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández, do Partido Justicialista (peronista), repercutiu na noite desta quinta-feira, 07, em seu twitter a decisão do STF que determina que nenhum condenado pode ser preso antes das sentenças “transitadas e julgadas” que pode libertar já nesta sexta-feira, 8, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da cela em que se encontra na superintendência da Polícia Federal de Curitiba (PR).

    A declaração virtual do novo presidente argentino que tomará posse em dezembro é mais uma provocação que ele vem trocando com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), que durante a campanha eleitoral no país vizinho pediu para que os argentinos reelegessem o atual presidente daquele país, Maurício Macri, derrotado nas urnas por Fernández no último dia 27 de outubro.

    A partir de então os dois políticos aumentaram os ataques e as provocações mútuas entre si. Quebrando uma tradição de mais de 40 anos, Bolsonaro não comparecerá na posse do novo presidente argentino. Em resposta, no dia em que foi declarado vencedor do pleito eleitoral portenho, Fernández postou uma foto da sua visita ao ex-presidente Lula alguns dias antes em Curitiba.

    “O Supremo Tribunal Federal do Brasil decidiu que as condenações de prisões só podem ser executadas quando todos os recursos se esgotarem. Isso é o mesmo que estamos pedindo e reclamando na Argentina há anos. Valeu a pena a luta e a demanda de tantos! Lula livre amanhã!”, exclamou o novo presidente argentino.

    À disposição

    Já o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) que quebrou a placa em homenagem a ex-vereadora assassinada Marielle Franco disparou em sua conta no twitter: “se precisar de um cabo, estou à disposição”. A fala de Silveira complementa uma declaração do líder do PSL e filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (SP), que nas eleições de 2.018 falou que para fechar o STF era necessário apenas um cabo e um soldado.

    Na última semana, Eduardo Bolsonaro voltou a causar uma enorme repercussão no meio político e judiciário após defender a reedição do Ato Institucional (AI) de número cinco, utilizado pelo governo militar em 1.968, pelo governo do seu pai caso os movimentos e partidos de esquerda se radicalizem.

    O AI-5 entrou para a história como sendo o instrumento da ditadura militar brasileira que oficializou a perseguição política, a implantação da censura prévia nos meios de comunicação e que determinou o recesso parlamentar do Congresso Nacional por tempo indeterminado.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr)


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