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Nordestinas
  • 06/11/2019 07h21

    Partidos de oposição protocolam no Conselho de Ética nova representação contra Eduardo Bolsonaro; Alexandre Frota fez o mesmo enquanto Joice Hasselmann anunciou que fará o mesmo

    Oposicionistas querem que filho do presidente da República perca o mandato; na última sexta-feira, 1º de novembro, apresentaram uma notícia-crime no STF
    Foto: André Oliveira especial para a Política Real

    Joice Hasselmann se emocionou no plenário da Câamra

    ( Publicada originalmente às 21h00 do dia 05/11/2019) 

    (Brasília-DF, 06/11/2019) Os presidentes do PT, PSB, PDT, PSOL e PCdoB apresentaram nesta terça-feira, 5, no Conselho de Ética da Câmara uma representação conjunta contra o líder do PSL, Eduardo Bolsonaro (SP), por suas declarações em querer reeditar o Ato Institucional (AI) de número 5 que decretado em 1.968 fechou o Congresso, implantou a censura prévia e a perseguição política.

    Separadamente a representação apresentada pelos oposicionistas, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) comunicou também que representou o ex-colega da qual foi eleito pelo mesmo partido, PSL, em 2.018. Frota que deixou a legenda do presidente Bolsonaro a alguns meses, se filiou ao PSDB com objetivo de defender uma candidatura à Presidência do governador de SP, João Dória (PSDB). A deputada Joice Hasselman(PSL-SP) fez discurso emocionado no plenário da Câmara dos Deputados destacando xingamentos que vem recebendo e isse que vai representar contra Eduardo Bolsonaro.  “Levarei o Senhor Eduardo Bolsonaro ao Conselho de Ética e à PGR”, disse.

    A representação das legendas oposicionistas foi assinada pela presidente nacional do PT, Gleise Hoffmann (PR), a presidente nacional do PCdoB, a vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros.

    Nesta segunda-feira, 04, a Rede Sustentabilidade – através do senador Randolfe Rodrigues (AP) – já tinha feito a apresentação da sua representação contra o filho do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Nela, o partido da ex-ministra Marina Silva sustenta que a inviolabilidade do cargo de parlamentar não garante o direito de atentar contra os dispositivos da Constituição federal de 1.988.

    Segundo os dirigentes das cinco legendas de oposição ao governo Bolsonaro, seu filho – Eduardo Bolsonaro protagonizou “práticas incompatíveis com o exercício do mandato parlamentar”. “A declaração causou espanto e reação em diversos setores da sociedade, tendo em vista sua contrariedade à Constituição, aos fatos históricos e aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, em especial aqueles relacionados ao respeito à dignidade da pessoa humana e à democracia”, argumentaram.

    “É preciso considerar que tais atos atentatórios contra a democracia são reiterados por parte do parlamentar representado. Recorda-se que em outro momento, o mesmo afirmou que ‘cara, se quiser fechar o STF [Supremo tribunal Federal], sabe o que você faz? Você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo. Não é querer desmerecer o soldado e o cabo, não’. Ou seja, não é novidade para a sociedade que existem diversas declarações por parte do deputado representado com viés autoritário e ameaçando a ordem democrática brasileira”, enfatizaram.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)

     


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