(Brasília-DF, 01/11/2019) O presidente Jair Bolsonaro na busca de comemorar os números da economia no seu primeiro ano de mandato, neste ano de 2019,  postou em sua conta no Twitter um quadro comparativo com números do primeiro ano do segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff.    O Produto Interno Bruto(PIB) de 2019 estaria hoje em evolução mas se encontra em 0,8%, enquanto em 2015, primeiro ano do segundo mandato da petista Dilma Rousseff, chegou negativamente  em -3,8%.

Ele colocou mais números como a taxa Selic, risco país e inflação, todos muito positivos para o atual governo. Hoje, temos a menor taxa de juros da história, assim como a inflação está em torno de 3%.

A postagem não traz muito além, a não ser a comparação direta dos números. O Presidente não explicou que ele está cumprindo um primeiro mandato. No primeiro mandato de Dilma Rousseff, que foi entre 2011 e 2014, ainda herdando os anos de alto crescimento no segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil cresceu 2,7% naquele primeiro ano de Dilma, 2011, à frente da chefia de governo do Brasil.

Em 2011, a inflação fechou em 6,50%. O risco Brasil em 2011, apurou a Política Real consultando as páginas econômicas daquele ano de 2011 apontava a satisfação do então ministro da Fazenda, o economista Guido Mantega, falava que o risco Brasil no sistema Credit Default Swap (CDS) – um “seguro” do risco para a exposição a títulos da dívida dos países, mostrava que o risco dos títulos brasileiros estava em melhor situação que os títulos dos EUA.

“Há um volume de mais de US$ 70 trilhões nessa modalidade, sendo que quando hoje você faz um seguro sobre a dívida brasileira, você paga 41.2 pontos base”. “Para fazer o americano, é 49.7 – portanto, pela primeira vez na história, o risco Brasil é menor do que o risco dos EUA”, disse ele, referindo-se aos contratos de CDS de um ano, registrou o site G1 em 15 de junho de 2011.

( da redação com edição de Genésio Araújo Jr)