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Nordestinas
  • 01/11/2019 13h04

    ÓLEO NAS PRAIAS: Polícia Federal fez operação que poderá confirmar empresa grega como responsável pelo maior desastre ecológico da história do litoral nordestino

    Medidas estão sendo comandadas pela Justiça Federal do RN e tem instituições nordestinas envolvidas nos trabalhos que levaram a idenficação do local original do vazamento
    Foto: arquivo Política Real

    Autoridades já tem um possível culpado pelo óleo que atingiu nossas praias

    (Brasília-DF, 01/10/2019)  Foi iniciada nesta sexta-feira, 1º de novembro, a Operação Mácula da Polícia Federal que tem o objetivo de esclarecer quem são os culpados pelo derramamento de óleo que atingiu as praias nordestinas. Há fortes indícios de que foi um navio de bandeira grega. Segundo a PF uma embarcação grega teria atracado em 15 de julho na Venezuela, onde ficou por três dias antes de seguir a Singapura, via África do Sul.

    “O navio grego está vinculado, inicialmente, à empresa de mesma nacionalidade, porém, ainda não há dados sobre a propriedade do petróleo transportado pelo navio identificado, o que impõe a continuidade das investigações”, informou a PF.

    Os dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 14ª Vara Federal Criminal de Natal (RN) estão sendo cumpridos no Rio de Janeiro, em sedes de representantes e contatos da empresa grega no Brasil.

    As investigações começaram em setembro e contaram com a participação da Marinha, do Ministério Público Federal, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, da Agência Nacional do Petróleo, Universidade Federal da Bahia, Universidade de Brasília e Universidade Estadual do Ceará, além de uma empresa privada do ramo de geointeligência.

    INÍCIO DE TUDO

    Face a esse trabalho conjunto foi possível  se localizar o início da mancha do óleo, a 700 km da costa brasileira (em águas internacionais), de extensão ainda não calculada. Com a definição do local inicial  foi possível avaliar que o derramamento gteria ocorrido entre 28 de 29 de julho.  Com técnicas de geociências foi possível chegar “ao único navio petroleiro que navegou pela área suspeita”, informa a PF.

    A Polícia Federal informou que fez diligências em outros países, com o fim de conseguir mais dados sobre a embarcação, a tripulação e a empresa.

    A PF informou, ainda, que está realizando “diversos exames periciais no material oleoso recolhido em todos os estados brasileiros atingidos, bem como exames em animais mortos, já havendo a constatação de asfixia por óleo, assim como a similaridade de origem entre as amostras”.

    ( da redação com informações de assessoria. Edi’ão de Genésio AraújoJr)


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