( Publicada originalmente às 18h 31 do dia30/10/2019) 

(Brasília-DF, 31/10/2019) Reviravolta no caso que ligava o presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao assassinato da ex-vereadora carioca, Marielle Franco (PSOL). A chefe da investigação do caso, a procuradora Simone Sibilio, afirmou que porteiro do condomínio onde mora o presidente no Rio de Janeiro (RJ) mentiu.

A informação trazida pela procuradora que comanda o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do RJ foi comemorada pelo presidente brasileiro. Em postagem na sua rede social preferida, o twitter, Bolsonaro escreveu o seguinte texto: “conheceis a verdade e a verdade vos liberará”, compartilhando uma imagem que traz o título de uma matéria da revista “Veja” repercutindo o assunto.

De acordo com Sibilio, quem permitiu a entrada de Élcio de Queiroz no condomínio do presidente foi Ronnie Lessa, principal suspeito de ter executado a ex-vereadora Marielle e seu motorista, Anderson Gomes.

“Pode ter sido um equívoco, pode ter sido por vários motivos que o porteiro mencionou a casa 58 (de Jair Bolsonaro). E eles serão apurados. As gravações comprovam que Ronnie Lessa é quem autoriza a entrada do Élcio. E, em depoimento, eles omitiram diversas vezes que estiveram juntos no dia do crime. O porteiro mentiu, e isso está provado por prova técnica. E o porteiro se equivocou, ou se esqueceu. A informação [de que Élcio teria sido autorizado a entrar no condomínio pelo interfone da residência do presidente] não é compatível”, afirmou.

Presidente Bolsonaro comemora informação que porteiro teria mentido

(por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)