( Publicada originalmente às 15h 30 do dia 30/10/2019) 

(Brasília-DF, 30/10/2019) O senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) disparou nesta terça-feira, 29, contra a gestão do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), após salientar e lamentar o ranking elaborado pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) que aponta o município como a cidade nordestina que apresentou a maior queda em investimentos na região Nordeste.

Segundo os dados apresentados pela FNP, Campina Grande lidera o ranking das cidades que apresentaram maior queda nos investimentos, com 34,9%. Abaixo dela, encontram-se Juazeiro do Norte (CE) com queda de 28,3%, Caucaia (CE) que apresentou uma redução de 27,3%, Teresina (PI) com 24,9% e Feira de Santana (BA) que teve um decréscimo de 22,3%.

“O que vemos em Campina é um aumento absurdo nas taxas públicas, ano após ano, e as pessoas não recebem os investimentos, pois o dinheiro tem outro destino, ao invés de 'voltar' para a população em obras serviços. Essa leniência por parte da administração municipal, essa falta de investimentos, reflete em levantamentos como este, que atestam aquilo que vemos todos os dias: a completa inoperância administrativa da cidade”, disparou.

Maiores investimentos

O levantamento feito pela FNP apontou que dos 25 municípios nordestinas selecionados para o estudo, 14 ampliaram seus investimentos em 2018. Como Mossoró (RN) que lidera o ranking com um aumento de 178,8%, onde saltou de R$ 14,3 milhões investidos, em 2.017, para R$ 39,9 milhões em 2.018.

Na sequência da potiguar Mossoró aparece Camaçari (BA) com 122,6% de aumento nos investimentos, ampliando de R$ 35,5 milhões para R$ 79,1 milhões.

Veneziano lamenta que a atual gestão de Campina Grande arrecade os recursos para pagar uma folha de pessoal que conta com oito mil cargos comissionados. “Por isso que não tem dinheiro para nada em Campina, por isso que não há investimentos”, esbravejou.

Apoio ao forró

Dando pistas que buscará ser eleito novamente prefeito de Campina Grande, cargo que ocupou entre 2.009 a 2.016, o socialista disse também que seu mandato está à disposição da valorização do forró como patrimônio da cultura nordestina.

“Sempre apoiamos os forrozeiros, na nossa época, eles (forrozeiros) tinham um espaço digno e permanente na cultura da nossa cidade. O forró gera renda o ano inteiro, porque é uma forma de cultura viva, presente no cotidiano das grandes, médias e pequenas cidades de todo o país. Ele é importante para a identidade de uma nação e imprescindível para a educação e a cultura”, comentou no último sábado.

 (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)