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- Contato Brasil, 29 de março de 2024 01:37:24
( reeditado)
(Brasília-DF, 27/09/2019) A declaração do ex-Procurador Geral da República(PGR) Rodrigo Janot afirmando que desejou assassinar o ministro do Supremo Tribunal Federal(STF), Gilmar Mendes, está deixando Brasilia sobre grande pressão no mundo político e jurídico com repercussão sobre a Lava Jato. Com isso o ministro Alexandre de Moraes, também do STF, determinou hoje, 27, a realização de busca e apreensão na residência e no escritório do agora procurador da República aposentado e advogado militante Rodrigo Janot
A decisão de Moraes é no âmbido do inquérito( Inq 4781) aberto pelo próprio Supremo no caso das Fake News contra membros da mais alta corte e seus familiares.
Segundo Alexandre de Moraes, há sérios indícios de delitos que teriam sido praticados por Janot, incitação e crimes contra a segurança nacional.
“O quadro revelado é gravíssimo, pois as entrevistas concedidas sugerem que aqueles que não concordem com decisões proferidas pelos ministros desta Corte devem resolver essas pendências usando de violência, armas de fogo e, até, com a prática de delitos contra a vida”, afirma.
Para o relator, estão presentes no caso os requisitos para a ordem judicial de busca e apreensão no domicílio pessoal, “pois devidamente motivada em fundadas razões que, alicerçadas em indícios de autoria e materialidade criminosas, sinalizam a necessidade da medida para verificar a eventual existência de planejamento de novos atos atentatórios ao ministro Gilmar Mendes e às próprias dependências do Supremo Tribunal Federal”.
Moraes, em sua deisão, determinou que fosse colhido depoimento de Janot e aplica medida cautelar de proibição de que o ex-procurador se aproxime a menos de 200 metros de qualquer um dos ministros e de que acesse a sede e os anexos do STF. Determina, ainda, a imediata suspensão de todos os portes de arma em seu nome.
CONTROLE
O STF informa, através dde sua secretaria de comunicação, que a Corte adota procedimentos de segurança, de monitoramento e de inteligência, a fim de assegurar a proteção de seus ministros, de seus servidores, de todos os que frequentam suas dependências e de seu patrimônio. Para isso, faz uso tanto de recursos humanos e materiais próprios quanto da cooperação com outros órgãos e autoridades.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)