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Nordestinas
  • 05/09/2019 07h00

    REAÇÃO: Presidente Bolsonaro, por conta de crítica política de Michelle Bachelet, prefere a censura pessoal ao falar do pai da ex-presidente do Chile

    Veja as postagens presidenciais no Twitter e no Facebook
    Foto: Imagem do Twitter de Bolsonaro

    Bolsonaro publicou foto da ex-presidente chilena com Dilma Rousseff e Cristina Kirchener durante evento presidencial chileno

    ( Publicada originalmente às 13h 35 do dia 04/09/2019) 

    ( REEDITADO) 

    (Brasília-DF, 05/09/2019) O Presidente Jair Bolsonaro ao tomar conhecimento de que a Alta Comissária da ONU, Michelle Bachelet, teria criticado a questão política no Brasil por uma suposta redução do espaço democrático, reagiu em suas redes sociais, Twitter e Facebook. Na segunda, ele fez crítica política e pessoal. Ele chamou o pai dela, brigadeiro morto pela ditadura de Pinichet,  como um dos comunistas que foram alijados do poder a partir de 1973.

    “Michelle Bachelet, Comissária dos Direitos Humanos da ONU, seguindo a linha do Macron em se intrometer nos assuntos internos e na soberania brasileira, investe contra o Brasil na agenda de direitos humanos (de bandidos), atacando nossos valorosos policiais civis e militares.

    - Diz ainda que o Brasil perde espaço democrático, mas se esquece que seu país só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973, entre esses comunistas o seu pai brigadeiro à epoca.”, disse, no Facebook

    No Twitter, o Presidente Bolsonaro preferiu fazer uma crítica ao que chamou intromissão no estilo  Macron.

    “Michelle Bachelet, Comissária dos Direitos Humanos da ONU, seguindo a linha do Macron em se intrometer nos assuntos internos e na soberania brasileira, investe contra o Brasil na agenda de direitos humanos (de bandidos), atacando nossos valorosos policiais civis e militares.”, afirmou.

    EM GENEBRA

    Hoje, 4 de setembro, em Genebra, a ex-presidente do Chile e Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, alertou, salientou a  "redução do espaço democrático" no Brasil.

    "Nos últimos meses, observamos (no Brasil) uma redução do espaço cívico e democrático, caracterizado por ataques contra defensores dos direitos humanos, restrições impostas ao trabalho da sociedade civil", disse Bachelet em entrevista coletiva em Genebra.

    Bachelet também lamentou o "discurso público que legitima as execuções sumárias" e a persistência da impunidade.  Ela também denunciou o desejo do governo brasileiro de liberalizar a posse de armas. No que diz respeito aos defensores dos direitos humanos, pelo menos oito foram mortos no país entre janeiro e junho, disse a comissária, acrescentando que a maioria dos crimes ocorreu após disputas por terras.

    "A exploração ilegal de recursos naturais, principalmente agrícolas, florestais e de mineração", enumerou Bachelet, para quem essa "violência relacionada à proteção do meio ambiente" é observada em todo o país e atinge "especialmente as comunidades indígenas".

    ( da redação com informações de assessoria, agências e Twitter . Edição: Genésio Araújo Jr)


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