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( Publicada originalmente às 13h 40 do dia 16/01/2025)
(Brasília-DF, 17/01/2025) Nesta quinta-feira, 16, após a manifestação do PGR Paulo Gonet, ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, rejeitou um pedido feito pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para ir a posse de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos. Ele negou a possibilidade de Bolsonaro deixar o Brasil para ir aos Estados Unidos pois o ex-presidente não esconde que criminosos condenados tem o direito de se evadir do Brasil.
Alexandre de Moraes afirma em sua decisão de 16 páginas que o ex-presidente não esconde que se deve descumprir decisões judiciais.
“Importante destacar, que, após seu indiciamento pela Polícia Federal, o próprio indiciado JAIR MESSIAS BOLSONARO, em entrevista ao jornal FOLHA DE SÃO PAULO (28/11/2024), cogitou a possibilidade de evadirse e solicitar asilo político para evitar eventual responsabilização penal no Brasil:”, disse. Ela diz mais.
“Ressalte-se, ainda, que, em diversas outras oportunidades, o indiciado JAIR MESSIAS BOLSONARO manifestou-se, publicamente, ser favorável à fuga de condenados em casos conexos à presente investigação e permanência clandestina no exterior, em especial na Argentina, para evitar a aplicação da lei e das decisões judiciais proferidas, de forma definitiva, pelo PLENÁRIO do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, em virtude da condenação por crimes gravíssimos praticados no dia 8 de janeiro de 2023 à penas privativas de liberdade,”, disse, também.
O passaporte de Bolsonaro foi apreendido em fevereiro do ano passado, por ordem de Alexandre no âmbito da investigação que apura a tentativa de golpe em 2022.
Nessa quarta-feira, 15, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou contra a liberação do passaporte do ex-presidente para ir a posse de Trump.
Segundo Gonet, a viagem é um “interesse privado” do ex-presidente, o que não se sobrepõe ao “elevado valor de interesse público” por trás da proibição de se ausentar do país.
Veja a íntegra da decisão AQUI
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)