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( Publicada originalmente às 19h 00 do dia 18/12/2024)
(Brasília-DF, 19/12/2024). No dia seguinte, 18 de dezembro, em que o Banco Central divulgou a íntegra da Ata do Copom do Banco Central apontando que o Brasil deverá chegar em março com uma taxa Selic de 14,25%, o Banco Central dos Estados Unidos, o Federal Reserve anunciou que cortou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual para o intervalo entre 4,25% e 4,50%, em sua última reunião neste ano de 2024. Essa redução era amplamente esperada pelo mercado.
No entano, houve mudanças e surpresas nas projeções dos diretores do Fed para a inflação e para os patamares das taxas de juros em 2025.
De acordo com o chamado dot plot - gráfico de pontos - de dezembro, os diretores do Fed aguardam agora dois cortes nas taxas ao longo de 2025, totalizando 50 pontos base; duas reuniões atrás, em setembro, os diretores projetavam 100 pontos base de redução no próximo ano.
A mudança das projeções para os juros veio acompanhada de expectativas mais altas para a inflação medida pelo PCE, que é justamente o índice mais observado pelas autoridades monetárias: a previsão passou de 2,1% para 2,5%, acima, portanto, da meta perseguida de 2% ao ano.
Nos minutos depois da decisão e do comunicado do Fed, as bolsas americanas ampliaram as quedas, assim como o Ibovespa, que passou a recuar mais de 2%; e o dólar acelerou a alta para R$ 6,25, com ganhos acima de 2%.
( da redação com informações da Bloomberg Linea. Edição: Política Real)