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( Publicada originalmente às 18h 10 do dia 30/09/2024)
(Brasília-DF, 01/10/2024). Nesse domingo, 29, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), lançou uma campanha publicitária que defende a reforma administrativa como um fator de grande relevância para um serviço público com mais qualidade, eficiência e menos burocracia.
A Confederação entende que a sociedade brasileira está suficientemente madura para discutir o que pode ser feito para aumentar a eficiência dos gastos da administração pública. O presidente da Câmara, Arthur Lira( Progressistas-AL) sempre foi a favor do tema, mas o Governo Lula 2 sempre deixou de lado pois a proposta que está pronta para votar foi apresentada pelo Governo Bolsonaro e desagrada o Planalto que defende primeiro a conclusão da Reforma Tributária.
A campanha será amplamente divulgada na televisão, em veículos impressos e na internet. Na TV aberta, na TV fechada. A campanha também será veiculada nas edições impressas de jornais, alguns sites e perfis proprietários da entidade nas redes sociais.
Veja a íntegra do Manifesto:
O Brasil precisa da reforma administrativa
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) tem se mobilizado para contribuir com as reformas necessárias para destravar a economia do Brasil e fazer com que o País possa alcançar um desenvolvimento elevado e sustentável.
Foi assim na reforma da previdência, na modernização trabalhista e no atual processo da reforma tributária. Apesar de nem todas as propostas do setor produtivo terem sido contempladas, houve avanços consideráveis, cujos resultados para a sociedade podem ser comprovados ao longo dos últimos anos.
Os potenciais benefícios de todo este esforço, no entanto, podem ser prejudicados se o Brasil seguir protelando a discussão sobre uma reforma administrativa responsável, que permita ao Estado focar nas suas atividades fundamentais e abrir caminho para que o mercado lidere o desenvolvimento brasileiro de forma consistente e focado no longo prazo.
A CNC entende que a sociedade brasileira está suficientemente madura para discutir o que pode ser feito para aumentar a eficiência dos gastos da administração pública. Essa pauta traz a marca da urgência, principalmente, no momento que a questão fiscal permanece como um fator de incerteza em relação ao desempenho da nossa economia.
Uma reforma administrativa focada na correção de distorções e na aplicação de melhores práticas na máquina pública pode gerar uma economia de R$ 330 bilhões em dez anos, além de atrair novos investimentos por meio de privatizações, concessões e parcerias público-privadas. A falta de uma solução, no entanto, implicaria mais perdas para o País e o setor empresarial.
A iniciativa privada precisa ser vista como a peça fundamental para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro, responsável pela geração de emprego e renda perene. Para tal é condição necessária garantir um ambiente com segurança jurídica e estabilidade macroeconômica, estimulando os investimentos e criando um círculo virtuoso que inclui a geração de empregos e renda.
As reformas até aqui realizadas representam avanços, mas o caminho em direção a um país mais próspero ainda é longo.
Está na hora de o Brasil tratar a reforma administrativa com a prioridade que ela merece. Ela é fundamental para liberar as forças produtivas do País, colocando o Brasil no caminho da prosperidade.
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)
( da redação com informações de assessoria. Edição: Politica Real)