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( Publicada originalmente às 19h 59 do dia 29/11/2023)
Da redação com agências.
(Brasília-DF, 30/11/2023) Na noite desta quarta-feira, 29, os membros da CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal(CLDF) aprovaram por seis votos contra um, o relatório do deputado distrital João Hermeto (MDB). O único voto contrário foi do deputado Fábio Félix (PSol).
O relatório possui 444 páginas e foi lido na parte da manhã e à tarde. O documento será encaminhado ao Ministério Público Federal e para a Procuradoria-Geral do Distrito Federal. É provável que uma cópia também seja levada para o Supremo Tribunal Federal.
O texto inicialmente constava com 136 indiciados, o nome do general da reserva Gonçalves Dias, que chefiava o Ministério do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), porém face um requerimento apresentado pelo deputado distrital Chico Vigilante(PT), o nome do general foi retirado. O requerimento foi aprovado por quatro a três.
O resultado desagradou os parlamentares de centro e direita. “Acabou em pizza”, exagerou o deputado Thiago Manzoni (PL).
O deputado Chico Vigilante (PT), que presidiu a CPI, disse que o resultado da comissão foi positivo. O mesmo entendimento teve o presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luis (MDB).
Após a leitura do relatório oficial, o deputado distrital Fábio Felix chegou a apresentar um “relatório paralelo”, um voto em separado, para ser apreciado, registrou a Agência CLDF.
Além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o voto em separado requer o indiciamento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente; do general Augusto Heleno; de Anderson Torres, secretário de Segurança à época, entre outras pessoas. O texto sequer foi analisado e votado e foi arquivado pelos colegas, já que prevaleceu o relatório oficial da CPI.
( da redação com agências. Edição: Genésio Araújo Jr.)