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Flávio Dino, após visita ao Senado, disse que “ministro do Supremo não tem lado político”; ele disse que vai buscar conversar com todos os senadores
30/11/2023 06h40
Foto: Edilson Rodrigues/ Ag. Senado

( Publicada originalmente às 11h 49 do dia 29/11/2023) 

(Brasília-DF, 30/11/2023) Nesta manhã, 29, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em visita ao Senado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino,  falou aos jornalistas após uma reunião que teve com o presidente em exercício do Senado, senador Veneziano Vital do Rêgo(MDB_PB), ao lado do relator de sua indicação na Comissão de Constituição e Justiça, senador Weverton Rocha(PDT-MA).  Dino  afimou que já iniciou as conversas com diversos senadores visando a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no dia 13 de dezembro, quanto será analisada sua indicação para ministro do Supremo Tribunal Federal (MSF 88/2023). Dino afirmou que "ministro do Supremo não tem lado político".

Dino, após a reunião com Vital do Rêgo,  disse ainda que tratou na reunião de temas relativos ao Ministério de Justiça, sobretudo sobre a segurança pública, que hoje “demanda a atenção central” da pasta, assim como ratificou a importância de se avançar em temas conjuntos.

Dino defendeu a harmonia entre os Três Poderes, ao afirmar que “não podemos viver em um país em que haja dissensões ou divergências tais que impeçam o andamento das políticas públicas, das medidas legislativas que o país precisa”.

“E o Supremo Tribunal Federal, como uma instância de segurança jurídica, guardião das regras do jogo, deve ser também esse vetor de harmonia no nosso país. E esse é o sentido principal dessa interlocução que eu busco fazer nesse momento entre a política, que eu tenho a honra de integrar, com essa trajetória profissional do direito e, quem sabe, tendo a honra da aprovação do Senado, cujo veredito será no dia 1”,  afirmou.

O ministro, que não descartou a possibilidade de retornar ao cargo de senador antes da sabatina, disse que tem “muita tranquilidade, muita serenidade nesse diálogo” com os senadores.

“ Porque apresento sempre dados objetivos, que são conhecidos de todos, relativos à trajetória profissional no campo jurídico, e tenho uma relação muito próxima do mundo político porque faço parte dele. Então estar aqui no Senado é uma alegria, é uma honra, e é estar em casa.”, disse.

Quanto à oposição ao seu nome, Dino considera que em matérias como essa, de escolha de ministro do STF, “não existe governo, oposição”. Perguntado sobre o seu "jeito incisivo", o ministro lembrou que já foi deputado, governador, juiz federal e afirmou que cada função tem uma característica e tem um estilo.

“Esse é um tema do país e quem vai ao Supremo, ou pretende ir ao Supremo, evidentemente ao vestir uma toga, deixa de ter lado político. Então, para mim, eu não olho se é governo, se é oposição, se é partido, A, B, ou C. Eu olho para o país, eu olho para a instituição (...). O ministro do Supremo não tem partido, o ministro do Supremo não tem ideologia, o ministro do Supremo não tem lado político. Então, no momento que o presidente da República faz a indicação, é evidentemente que eu mudo a roupa que eu visto e essa roupa hoje é, em busca desse apoio do Senado, a roupa que se eu mereça essa aprovação é a roupa que eu vestirei sempre”, expôs Dino.

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Flávio Dino afirmou aos jornalistas que iria voltar a sede do Ministério da Justiça, porém logo após deixar a presidência do Senado se dirigiu ao Anexo @ do Senado atendendo chamado da senadora Eliziane Gama(PSD-MA) que desejava que ele conversasse com a senadores do MDB de Santa Catarina, Ivete Silveira.

Indicado ao cargo de procurador-geral da República (MSF 89/2023), Paulo Gonet também esteve na presidência do Senado, mas não falou com a imprensa.

( da redação com informações da Agência Senado. Edição: Genésio Araújo Jr.) 

 



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