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CPI DA PANDEMIA: Marcelo Queiroga disse que o tratamento precoce não é decisivo para enfrentar a covid-19, mas sim as vacinas e medidas não farmacológicas
07/05/2021 08h15
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

( Publicada originalmente às 18h 14 do dia 06/05/2021) 

(Brasília-DF, 07/05/2021). O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tenou fugir de perguntas que exigissem respostas definitivas sobre temas que conhecidamente são polemizados pelo Presidente Jair Bolsonaro(sem partido). Depois de ser questionado em um novo momento na oitiva desta quinta-feira, 6, Queiroga disse que o tratamento precoce não é decisivo para enfrentamento da pandemia, mas sim a vacinação e as medidas não farmacológicas, que são as restrições sociais de afastamento.

O senador Tasso Jereissati(PSDB-CE) numa pergunta final usou argumentação de um médico que lhe municiou para perguntar sobre o chamado tratamento precoce.

“Os consensos classificam o tratamento em três classes: Classe I, evidências fortes e deve ser usado; Classe II, deve ser utilizado, mas as evidências são menos importantes; Classe III, não tem evidências e está contraindicado. Como fica a autonomia do médico nessas circunstâncias? O médico pode, por conta própria, prescrever medicamentos da Classe III? Essa é a minha pergunta.”, disse.

O ministro Marcelo Queiroga disse mais adiante em resposta a Jereissati que o tratamento precoce não era decisivo.

Há um agrupamento de colegas que defendem fortemente esse chamado tratamento precoce com esses fármacos e há outros colegas que se posicionam contrariamente. O Ministério da Saúde quer acolher todos para que cheguemos a um consenso. Essa questão do tratamento precoce não é decisiva no enfrentamento à pandemia. O que é decisivo é justamente a vacinação e as medidas não farmacológicas.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr( 



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http://politicareal.com.br/noticias/tempo-real/587214/cpi-da-pandemia-marcelo-queiroga-disse-que-o-tratamento-precoce-nao-e-decisivo-para-enfrentar-a-covid-19-mas-sim-as-vacinas-e-medidas-nao-farmacologicas