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( Publicada originalmente às 08h 56 do dia 06/04/2021)
(Brasília-DF, 07/04/2021) Dia chuvoso no centro do Brasil e na Capital Federal. As casa legislativas anunciam trabalho.
Haverá duas sessões na Câmara, mas nada de sessão semi-presencial. Só voltará ao normal, sessão mista, a partir do dia 16 de abril.
Haverá sessão no Senado e trabalho nas comissões.
O Judiciário está atento a tudo, não duvide! O Presidente Jair Bolsonaro vai ter agenda e receberá deputado nordestino fiel do PSL.
Mas, hoje, a questão do orçamento nos chamou atenção!
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COMENTÁRIO
Na confusão que vivemos, talvez você não lembre mas a lei mais importante que se pode votar depois de uma Constituição é a Lei Orçamentária Anual.
É um grande acordo do Governo e da sociedade para definir para onde vai os recursos de todos.
Durante o primeiro ano do Governo Bolsonaro foi aprovado o Orçamento Impositivo de forma completa. O Centrão que bancava Rodrigo Maia festejou, o Planalto e Paulo Guedes detestaram. Veio a pandemia, todos foram para a conversa e fizeram um acordo para enfrentar a guerra que atingiu a Saúde nacional.
Agora, num tempo em que Governo e Congresso fazem um Orçamento, durante o segundo ano da pandemia, teoricamente todos são do mesmo time, a sociedade ficou sabendo que a coisa é irreal, o Tribunal de Contas disse que estão cometendo crime, partido que defende o liberalismo de Guedes disse que poderemos viver um novo escândalo do Orçamento.
Medidas para enfrentar a segunda onda da pandemia, que pode antecipar grana para aposentados, ajustar folha de salário para empresários e dar grana para pequenos e micros empreendedoes não saem do papel. E olhe que o auxílio emergencial demorou a sair.
Bolsonaro tem até o dia 22 de abril para resolver essa confusão. O bolsonarista apaixonado não pode dizer que estão atrapalhando o homem pois, em tese, foi tudo combinado.
A verdade é que seja com velhos poderosos ou novos poderosos no Congresso ninguém confia no Governo. Essa confusão não é armadilha da oposição, não é coisa de comunista como se diz por aí.
Isso é coisa de governo ruim, mesmo!
Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia
( da redação )