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Bolsonaro diz que o maior problema do país é a corrupção e não questões raciais; ele não prestou solidariedade ao cidadão João Alberto Silveira Freitas morto violentamente em Porto Alegre
23/11/2020 07h58
Foto: Arquivo da Política Real

( Publicada origalmente às 08h 58 do dia 21/11/2020) 

(Brasília-DF, 22/11/2020)  O presidente Jair Bolsonaro, já no final da noite dessa segunda-feira,20, fez três publicações em sua conta no Twitter e uma única postagem no Facebook, fazendo referências indiretas se referiu indiretamente ao Dia da Consciência Negra e ao caso da morte do cidadão preto em Porto Alegre, mediante violência, João Alberto Silveira Freitas.  Bolsonaro disse que é “daltônico” que todas as cores são iguais , que aqueles que vêm diferenças querem pregar o ódio. Ele falou contra aqueles que pregam “justiça social” e “luta por igualdade.    Ele não citou o nome e nem prestou solidariedade a família de João Alberto Silveira Freitas, porém defendeu  a investigação e punição aos culpados por crimes, ele que vê a corrupção como o problema maior do páis.

“- O Brasil tem uma cultura diversa, única entre as nações. Somos um povo miscigenado. Brancos, negros, pardos e índios compõem o corpo e o espírito de um povo rico e maravilhoso. Em uma única família brasileira podemos contemplar uma diversidade maior do que países inteiros.”, disse inicialmente.

Em seguida, o Presidente Bolsonaro disse que pessoas querem destruir a essência do povo brasileiro sob argumento da “justiça social”e da “luta por igualdade”.

“- Foi a essência desse povo que conquistou a simpatia do mundo. Contudo, há quem queira destruí-la, e colocar em seu lugar o conflito, o ressentimento, o ódio e a divisão entre classes, sempre mascarados de "luta por igualdade" ou "justiça social", tudo em busca de poder.”, afirmou.

Em seguida, o Presidente disse que temos problemas que são muito mais complexos que as questões raciais e diz que o maior mal do país é a corrupção.

“- Estamos longe de ser perfeitos. Temos, sim, os nossos problemas, problemas esses muito mais complexos e que vão além de questões raciais. O grande mal do país continua sendo a corrupção moral, política e econômica. Os que negam este fato ajudam a perpetuá-lo.”, afirmou.

Imagem congelada de vídeo em momento da agressão contra cidadão negro morto em POA

Ele diz que não adianta dividir os problemas nacionais, e que a violência atinge todos.

“- Não adianta dividir o sofrimento do povo brasileiro em grupos. Problemas como o da violência são vivenciados por todos, de todas as formas, seja um pai ou uma mãe que perde o filho, seja um caso de violência doméstica, seja um morador de uma área dominada pelo crime organizado.”, afirmou.

Ele chega a falar que a divisão de interesses criam tensões e podem atingir a própria sovberania do país.

“- Existem diversos interesses para que se criem tensões entre nosso próprio povo. Um povo unido é um povo soberano, um povo dividido é um povo vulnerável. Um povo vulnerável é mais fácil de ser controlado. E há quem se beneficie politicamente com a perda de nossa soberania.”, disse.

Ele disse que grupos políticos buscam fazer manipulações e diz que é daltônico pois todas as cores são iguais.

“- Não nos deixemos ser manipulados por grupos políticos. Como homem e como Presidente, sou daltônico: todos têm a mesma cor. Não existe uma cor de pele melhor do que as outras. Existem homens bons e homens maus. São nossas escolhas e valores que fazem a diferença.”, disse.

Ao final, ele disse que instigam a discórdia tem lugar no “lixo”.

“- Aqueles que instigam o povo à discórdia, fabricando e promovendo conflitos, atentam não somente contra a nação, mas contra nossa própria história. Quem prega isso, está no lugar errado. Seu lugar é no lixo!”, finalizou.

( da redação com informações das redes sociais. Edição: Genésio Araújo Jr)

 

 

 

 



Link da notícia
http://politicareal.com.br/noticias/tempo-real/585165/bolsonaro-diz-que-o-maior-problema-do-pais-e-a-corrupcao-e-nao-questoes-raciais-ele-nao-prestou-solidariedade-ao-cidadao-joao-alberto-silveira-freitas-morto-violentamente-em-porto-alegre