( Publicada originalmente às 16h 54 do dia 19/11/2020) 

( reeditado) 

(Brasília-DF, 20/11/2020). O ministro do Supremo e do Tribunal Superior Eleitoral(TSE), Alexandre de Moraes, foi designado nesta quinta-feira, 19, para comandar a comissão que vai acompanhar as investigações da Polícia Federal(PF) sobre ataques cibernéticos no 15 de outubro, primeiro turno da eleição municipal de 2020 , e outras ações coordenadas por parte de grupos criminosos para tentar deslegitimar o processo eleitoral.  A Comissão de Segurança Cibernética foi criada, também hoje,  pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso.

A comissão também vai elaborar estudos sobre ações de prevenção e enfrentamento de ilícitos decorrentes da ação de hackers.

Também integram a comissão o corregedor-geral do TSE, ministro Luis Felipe Salomão; o delegado federal Disney Rosseti, assessor Especial de Segurança Institucional do TSE; dois juízes auxiliares do TSE; e um representante da Secretaria da Tecnologia da Informação (STI) do TSE.

A comissão leva em conta que, no dia do primeiro turno, ocorreram “incidentes em sistemas on-line do Tribunal Superior Eleitoral potencialmente decorrentes de ataques cibernéticos praticados de modo criminoso e mediante ação coordenada de grupo com a finalidade de prejudicar o processo eleitoral”.

As investidas cibernéticas contra o TSE registradas no domingo da eleição não têm relação com o atraso de duas horas e meia na divulgação dos resultados da votação, mas podem ter ocasionado instabilidades no aplicativo e-Título e no sistema de processo judicial eletrônico (PJe).

( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)