( Publicada originalmente às 18h 58 do dia 06/10/2020) 

(Brasília-DF, 07/10/2.020) A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal sabatinará no próximo dia 21 de outubro o desembargador e vice-presidente do Tribunal Regional Federal (TRF-1), Kássio Nunes Marques, por conta da abertura da vaga do ministro Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal (STF), que se aposenta no dia 13.

A data foi definida pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), em acordo com líderes partidários dentro do “esforço concentrado” que a Casa pretende realizar entre os dias 19 e 23 para aprovar, ou não, os nomes das novas autoridades para tribunais e órgãos de regulação federal.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS), presidente da CCJ, prometeu definir o senador que será o relator da indicação feita pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) na quinta-feira,8.   Kássio Nunes Marques, natural de Teresina (PI), assumiu a função no TRF-1, em 2.011, quando foi escolhido pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) que aceitou a indicação do nome dele feita pela Ordem dos Advogados do Brasil.

Nos bastidores, a indicação de Kássio Nunes Marques por Bolsonaro é atribuída graças a aproximação que o presidente brasileiro vem tendo com os parlamentares do centrão, do qual o senador Ciro Nogueira (PP-PI) é um dos maiores proeminentes. A indicação de Nunes Marques para o STF causou inúmeras críticas a Bolsonaro feitas pelos seus apoiadores, que esperavam um nome mais conservador ou evangélico.

(por Humberto Azevedo, especial para a Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)