( Publicada originalmente às 09h 30 do dia 17/09/2020) 

(Brasília-DF, 18/09/2020) Esta quinta-feira, 17, será de sessão no Senado Federal. A pauta foi modificada. A sessão na Câmara acabou não vingando. Com Rodrigo Maia positivo para o covid-19, acabaram cancelando as sessões, mas haverá agenda.

O Presidente Jair Bolsonaro volta ao Nordeste. Vai a Paraíba, por conta de inauguração de usina fotovoltaica. Tudo para faturar umas boas fotos no Cariri paraíbano, um dos mais secos e pobres do Nordeste.

Há expectativas no Mercado. Fora disso, vai ter impeachment em alguns estados.

Mas, as queimadas não estão atingindo só as matas. O estrago nas reputações e no bolso são notórias. Não dá mais para fazer assim...

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COMENTÁRIO

Em fevereiro, Bolsonaro após ouvir General Villas Bôas recriou o Conselho de Amazônia e colocou o seu VP Hamilton Mourão para cuidar. Foi uma sinalização ao mundo que Bolsonaro, mesmo de cara feia, fez, dando status de Estado ao Meio Ambiente.

Mourão abriu interlocução com lideranças europeías e os estados da Amazônia, coisa que Ricardo Salles não tinha aptidão e as revelações da reunião de abril deixaram expostos. Veio a pandemia, o assunto foi deixado de lado.

Agora, explodiram problemas de queimadas na Amazônia, Cerrado e Pantanal. Mourão que vinha se saindo bem caiu na besteira de negar o que todos vêm: os satélites estão mostrando. Lideranças europeias mandaram carta a Mourão dizendo que ficava ruim comprar as coisas do Brasil com esta situação

Bolsonaro disse a apoiadores que está havendo desproporção nas críticas, que havia muito mais problemas na Califórnia e na África. Bolsonaro se esquece que a Califórnia se fosse um país era a 7ª potência do planeta e a África é a África.

Pra completar, uma das consequências da pandemia tem imposto ao Planeta é cuidar mais ainda do Meio Ambiente.

Bolsonaro ficou melhor depois da prisão de Queiróz, o Presidente ficou mais humilde.  Não dá para ficar reclamando de Ong e lutando contra moinhos de vento.

O Brasil tem que enfentar esse tema da mesmo forma que enfrentou bem a fome com o auxílio emergencial. Não tem jeito!

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasília

( da redação)

 

 

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