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DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em alta e no Brasil atenção ao iminente corte de gastos do Governo Federal
05/11/2024 09h24
Foto: Arquivo Política Real

(Brasília-DF, 05/11/2024)  A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando os mercados em alta enquanto no Brasil atenção a questão do iminente corte de gastos na prévia da votação do Copom.

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Esta terça-feira é possivelmente a data mais definidora para os mercados em 2024, sendo o dia em que as eleições americanas são realizadas. Chegamos aqui com Trump e Harris virtualmente empatados nas pesquisas (que possuem grande variância entre si) e com Trump à frente nos mercados de apostas.

Hoje, os futuros nos Estados Unidos abrem em alta (S&P 500: 0,2%; Nasdaq 100: 0,3%) impulsionados por Big Techs e semicondutores. Esta semana também será de decisão de juros pelo Fed (que extraordinariamente ocorrerá na quinta-feira, quando possivelmente ainda não teremos uma definição do resultado eleitora americano) e de continuidade da temporada de resultados (Archer Daniels Midland e Ferrari reportam hoje). Na Europa, as bolsas operam levemente em positivas (Stoxx 600: 0,1%). As bolsas chinesas fecharam em forte alta (CSI 300: 2,5%; HSI: 2,1%), impulsionada por dados melhores de serviços e expectativa de novos estímulos fiscais.

Hoje, o grande evento será as eleições presidenciais dos EUA, porém o momento do anúncio do resultado eleitoral é incerto. Os mercados de apostas ainda apontam para o favoritismo de Trump, embora muitos analistas políticos acreditem que as eleições estão muito apertadas. Além disso, será divulgado o indicador ISM de Serviços nos EUA e haverá discurso público da presidente do BCE, Lagarde.

IBOVESPA +1,87% | 130.515 Pontos. CÂMBIO -1,48% | 5,78/USD

Na segunda-feira, o Ibovespa fechou em alta de 1,9%, aos 130.515 pontos, em dia que 80 dos 86 papeis do índice fecharam no campo positivo, devido ao maior ânimo dos investidores no aguardo pelo pacote fiscal após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelar sua viagem para a Europa, com a previsão de que “o governo esteja pronto para fazer os comunicados nos próximos dias”. Isso contribuiu para um alívio no câmbio, que recuou para o patamar de R$ 5,78 após fechar em R$ 5,87 na sexta-feira, o maior nível desde maio de 2020.

O principal destaque positivo do pregão foi a Cogna (COGN3, +11,0%), impulsionada pelo fechamento da curva de juros e pela expectativa do pacote fiscal do governo. Já o destaque negativo da sessão foi Azul (AZUL4, -3,0%), recuando 15,7% desde o anúncio de financiamento adicional no dia 28 de outubro (leia nossa análise aqui), quando teve alta de 14,0%.

Para o pregão de terça-feira, teremos as eleições presidenciais dos EUA. Pela temporada de resultados doméstica do 3T24, teremos Blau, Engie, Gerdau, Grupo Mateus, Iguatemi, Odontoprev, Pão de Açúcar, PRIO, Raia Drogasil, Vivo, Vibra, e Vulcabras. Já pelo lado internacional, teremos Archer-Daniels-Midland, Ferrari, e Super Micro.

Renda Fixa

As taxas futuras de juros encerraram a sessão de segunda-feira (4) com forte fechamento ao longo da curva. No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelou sua viagem à Europa e afirmou que se reuniria com o presidente Lula para definir detalhes do projeto de corte de despesas, o que foi visto como positivo pelo mercado. Com isso, o DI jan/25 encerrou em 11,326% (queda de 2bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 12,88% (queda de 20,9bps); DI jan/27 em 13,03% (queda de 24,7bps); DI jan/29 em 13,04% (queda de 25bps). Nos EUA, após pesquisas indicarem o fortalecimento das intenções de voto em Kamala Harris, o dólar recuou para R$ 5,79/US$. Por lá, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 4,17% (-4,0 bps) e os de dez anos em 4,31% (-6,0 bps)

Economia

O Boletim Focus divulgado ontem trouxe revisões altistas para a inflação, taxa Selic, crescimento do PIB, e uma visão pior para o câmbio. Publicado esta manhã, o PMI Composto Caixin da China subiu para 51,9 em outubro de 2024, de 50,3 de setembro refletindo o efeito das medidas de estímulos. O PMI Composto no Reino Unido diminuiu para 51,8 pontos em outubro, ante 52,6 pontos em setembro.

(da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)

 

 

 

 



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http://politicareal.com.br/noticias/nordestinas/600956/destaques-do-dia-mercados-globais-em-alta-e-no-brasil-atencao-ao-iminente-corte-de-gastos-do-governo-federal