Clique aqui para imprimir
(Brasília-DF, 17/09/2021) O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT) concedeu entrevista nesta manhã de sexta-feira, 17, a rádio Sagres, do Goiás. Ele falou de diversos temas como a já famosa “Declaração à Nação” feita pelo presidente Jair Bolsonaro(sem partido) no último dia 7 de Setembro e sobre os filhos dele e do presidente assim como da vontade de voltar ao comando do País assim como detaca que eleições não nada fáceis. Lula lidera todas as pesquisas para a disputa presidencial de 2022. Lula disse que a declação que foi reconhecidamente elagorada não merece crédito e é frtuo da fraqueza presidencial.
“Não sei se alguém acreditou na nota que o Temer escreveu para o Bolsonaro. O fato dele ter assinado aquela nota foi apenas a confirmação da fragilidade dele. Ele fez muita provocação e alguém avisou que era demais. Provocando ministro do STF, cheio de processo contra os filhos...”, disse.
Ele falou sobre ações da Justiça contra os filhos dele e porque a Justiça também não pode questionar os filhos de Bolsonaro.
“Quero saber por que os mesmos que foram atrás dos meus filhos, e não encontraram nada, não podem ir atrás dos filhos do Bolsonaro. Por que meus filhos podiam prestar depoimento e os filhos do Bolsonaro não?!”, disse
Economia
Lula que durante seus governos manteve o chamado tripé econômico com dólar flutuante, superávit primário( meras orçamentárias) e metas de inflação disse que Bolsonaro perdeu o controle da inflação.
“O governo perdeu o controle da inflação, já tá perto dos dois dígitos. E é o povo que paga a conta. A oposição tem que ir pra rua exigir a saída do Bolsonaro. Temos que fazer pressão. Se nada resolver, o povo vai resolver em outubro de 2022.”, disse.
Lula disse que está sereno para o futuro próximo e que é preciso ter calma.
“E a gente tem que ter muita serenidade. Campanha eleitoral é uma maratona. É preciso ir com muito cuidado, dar os passos certos na hora certa. Não podemos deixar nosso povo na mão.”, disse.
Ele repetiu os mantras de esperança e otimismo que tem marcado suas falas recentes. Ele disse que pobre tem que entrar no orçamento.
“É essa minha profissão de fé: o pobre precisa entrar no Orçamento da União. O pobre precisa ter trabalho. E é por isso que tenho vontade de voltar. Porque sinto que posso fazer mais.”, disse. Ele falou mais.
“Eu tenho um sonho: é ver povo voltar a comer, trabalhar e estudar. É esse país que precisamos recuperar.”, disse.
Agronegócio
Lula falou de sua relação com o chamado agronegício, hoje com grande sintonia com o bolsonarismo. Lula disse que deu o que o setor pediu a não ser num ponto.
“Tanto o agronegócio quanto a agricultura familiar são importantes nesse país. Pergunte ao agronegócio se faltou dinheiro pra eles no meu governo. Não faltou. A divergência é que alguns queriam comprar arma pra matar sem terra e nós queríamos fazer reforma agrária.”, disse
( da redação com informações de assessoria e redes sociais. Edição: Genésio Araújo Jr)