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(Brasília-DF, 09/07/2021). O consultor técnico da divisão de importação do Ministério da Saúde, William Amorin Santana, que está sendo ouvido pela CPI da Pandemia nesta sexta-feira, foi questionado algumas vezes se teria recebido pressão em sua atividade para agilizar a compra da vacina covaxin. Ele foi convocado a falar como testemunha após ser citado pela gestora do contrato do contrato da compra da covaxin, Regina Célia. Ele disse que pessoalmente não recebeu nenhum pressão mas informou que seu chefe imediado, Ricaro Luis Miranda teria sido pressionado.
O senador Eduardo Girão(Podemos-CE) questionou o consultor William Amorin Santana.
“Em primeiro lugar, peço desculpas ao Sr. William. Seja bem-vindo a esta Comissão! O senhor tem colaborado muito com a gente desde o início. Eu queria lhe perguntar se o Sr. Luis Ricardo Miranda reportou ao senhor, de alguma forma, alguma pressão atípica relativa à vacina Covaxin?”, disse
Amorin Santana confirmou. “Ele comentou”, disse. “Isso, ele( Luís Ricardo Miranda) comentou, mas, como as minhas atribuições, as minhas atividades são muito focadas, o meu dia é muito corrido, eu sempre procurei focar o meu trabalho.”, afirmou.
O senador Girão quis saber detalhes dessa suposta pressão. “Que tipo de pressão ele comentou com o senhor? Quem é que estava fazendo pressão nele? Era para liberar mais rápido?”, disse.
Amorin Santana disse que não desejava se envolver com esses detalhes. “Eu tentei não entrar no mérito da questão. Ele apenas comentou que estava sendo cobrado, mas que eu seguisse o processo de maneira lícita...”, afirmou. Amorin Santana foi questionado se o diretor de Logística, Roberto Dias, também tinha pressionado Luís Ricardo Miranda. Amorin Santana disse que não ouviu sobre isso da parte de Miranda.
( da redação com informações de assessoris. Edição: Genésio Araújo Jr)