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(Brasília-DF, 07/05/2021) O Governo Bolsonaro se move para fazer a política de “redução de danos” depois que o Presidente Jair Bolsonaro( sem partido) disse que o país que mais cresceu o PIB( China) estaria conduzindo “guerra biológica” que gerou a pandemia do covid-19. Hoje, os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, das Relações Exteriores, Carlos França e da Economia, Paulo Guedes, participaram de uma reunião por videoconferência com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming,
Na nota o ponto de destaque é que a China está comprometida a cumprir os acordo com os países para os quais fornece vacinas contra o covid-19.
“O embaixador disse que a China está disposta a continuar com a colaboração para enfrentar a doença e sustentou que laboratórios chineses firmaram contratos de venda de vacina com mais de 100 países e que tem o compromisso de honrar todos esses contratos.”, diz parte da nota.
Veja a íntegra da nota divulgada pelo Ministério da Saúde:
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou nesta sexta-feira (7/5) de uma videoconferência com o embaixador da China, Yang Wanming, para tratar do recebimento de insumos para a produção de vacinas contra a COVID-19. O encontro foi acompanhado pelos ministros das Relações Exteriores, Carlos França, e da Economia, Paulo Guedes. Os diretores do Instituto Butantan, Dimas Covas, e da Fundação Oswaldo Cruz, Nísia Trindade, também acompanharam a conferência.
Durante o encontro, o ministro reiterou o compromisso do governo brasileiro em estreitar a cooperação Brasil-China no enfrentamento à pandemia de COVID-19. Queiroga agradeceu pelos insumos que o país asiático vem oferecendo para que as instituições brasileiras produzam a Coronavac e a vacina Oxford/AstraZeneca.
"Eu estou entusiasmado em continuar esa parceria que tem possibilitado o fornecimento de IFA [Insumo Farmacêutico Ativo] para a Fiocruz e o Butantan. Também quero reiterar a nossa confiança na eficiência das vacinas chinesas, inclusive sobre a variante P1", afirmou o ministro.
O embaixador disse que a China está disposta a continuar com a colaboração para enfrentar a doença e sustentou que laboratórios chineses firmaram contratos de venda de vacina com mais de 100 países e que tem o compromisso de honrar todos esses contratos.
"A parte chinesa considera muito importante a cooperação com o Brasil desde o início da pandemia para superar as dificuldades", pontuou Wanming.
Queiroga reforçou a importância da parceria para que os dois países, reconhecidos produtores de imunizantes em todo o mundo, possam vacinar as suas populações e desempenhar o papel de ajudar o restante do mundo a imunizar seus cidadãos.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)