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VACINA: João Dória, ao lado de Rodrigo Maia, fala em diálogo e diz que aceita convite de Bolsonaro para falar da coronavac
23/10/2020 14h13
Foto: Flick do Governo de São Paulo

(Brasilia-DF, 23/10/2020) O governador de São Paulo, João Dória, falou aos jornalistas em coletiva após fazer anuncio sobre espansão da pesquisa sobre vacina em São Paulo. O evento no Palácio dos Bandeirantes, como são de hábito as coletivas sobre prestação de contas da covid-19, contou com a presença do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia(DEM-RJ). Dória fez censuras a forma como o Presidente Bolsonaro vem trantando a covid-19, mas disse que estava aberto ao diálogo paa solucionar essa situação do veto do Presidente da República a compra da vacina coronavac que surge como a mais adiantada para ser ofertada aos brasileiros.

"Minha posição como govenador é defender a vida. Nunca oferecemos cloroquina para ninguém e nunca distribuímos isso dizendo que era a salvação da pandemia. Nunca desautorizei secretário de Estado publicamente. Não se pode fazer política com pandemia, fazer política com vacina. Temos que defender a vacina. Faço um apelo ao presidente: estamos abertos ao diálogo. Estamos abertos a construir um programa em que os brasileiros sejam salvos. Basta o presidente me convidar e estarei em Brasília para o diálogo na mesma hora", disse Doria.

Ele voltou a falar sobre diálogo, em resposta a outros jornalista, durante a coletiva, e se virou para falar olhando para as câmaras.

"Estou aberto ao diálogo, a dialogar e construir um programa que permita que brasileiros sejam salvos pela vacina, pela orientação correta, pela compaixão e pelo distanciamento de posições ideológicos, colocando o povo brasileiro como prioridade. Basta o presidente me convidar e estarei em Brasília para o diálogo. Na mesma hora. Estou disposto ao diálogo e quero convidar você, presidente, a fazer o mesmo", afirmou Doria, em entrevista coletiva na tarde de hoje, olhando diretamente para a câmera ao proferir a frase.

João Dória e Rodrigo Maia com uma coronavac, na ccoletiva do Palácio dos Bandeirantes

Pesquisa

Antes da coletiva, João Doria informou a criação de seis novos centros de pesquisa científica para testagem e desenvolvimento da Coronavac, que está em fase final dos estudos clínicos de segurança e eficácia contra o coronavírus.

Os novos centros serão supervisionados por especialistas do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Os estudos serão executados em quatro hospitais da periferia da capital, onde a taxa de contaminação tem se mostrado maior do que nos bairros centrais. Outros dois ficarão na região do ABC, que já tem a Universidade Municipal de São Caetano do Sul como local de testagem.

O objetivo do Governo de São Paulo é ampliar é aumentar o número de profissionais de saúde que atuam como voluntários na pesquisa da Coronavac. Até agora, 9.039 pessoas participam dos estudos clínicos em sete estados.

Com os novos centros, os estudos clínicos serão ampliados para 13 mil voluntários em 22 locais de pesquisa. Nesta fase final da pesquisa, metade dos participantes recebe a dose da CoronaVac, enquanto os demais são inoculados com placebo.

Para determinar a eficácia da Coronavac, é preciso que ao menos 61 participantes aplicados com a substância sejam contaminados pelo coronavírus. A partir desta amostragem, haverá a comparação com o total dos que receberam a vacina e, eventualmente, também tenham diagnóstico positivo de Covid-19.

Se o imunizante atingir os índices necessários de eficácia e segurança, poderá ser submetido à avaliação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para registro e posterior uso em campanhas de imunização contra o coronavírus.

Os novos centros serão supervisionados por especialistas do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Os estudos serão executados em quatro hospitais da periferia da capital, onde a taxa de contaminação tem se mostrado maior do que nos bairros centrais. Outros dois ficarão na região do ABC, que já tem a Universidade Municipal de São Caetano do Sul como local de testagem.

Com os novos centros, os estudos clínicos serão ampliados para 13 mil voluntários em 22 locais de pesquisa. Nesta fase final da pesquisa, metade dos participantes recebe a dose da Coronavac, enquanto os demais são inoculados com placebo.

A mais segura

Dimas Covas afirmou que o Instituto Butantan atingiu nesta semana 15 mil vacinações da fase de testes com voluntários, etapa essencial para encaminhar o pedido de aprovação pela Anvisa. “A vacina do Butantan é a mais segura em testes neste momento”, defendeu Covas.

O instituto deve produzir 40 milhões de doses com matéria-prima vinda da China.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

 



Link da notícia
http://politicareal.com.br/noticias/nordestinas/584786/vacina-joao-doria-ao-lado-de-rodrigo-maia-fala-em-dialogo-e-diz-que-aceita-convite-de-bolsonaro-para-falar-da-coronavac