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( Publicada originalmente às 09h 30 do dia 08/09/2020)
(Brasília-DF, 09/09/2020) O primeiro dia da semana depois do feriado mostra a eonomia preocupada com os números que vêm da Europa. Não haverá sessão na Câmara dos Deptuados.
Haverá sessão no Senado, mas a tal reunião de líderes para tratar de pauta foi deixada de lado.
O Presidente Jair Bolsonaro terá reunião de governo e se encontrará com vários ministros. Ele terá encontro com o deputado Osmar Terra, aquele que disse que iria morrer pouca gente com a pandemia do covid-19.
Mas e as pessoas sem máscaras no feriadão, heim?!
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COMENTÁRIO
Neste feriado da Independência foi divulgado pesquisa Ibope apontando que 72% dos brasileiros são contra o retorno das crianças às escolas, até que tenha vacina contra o novo coronavirus.
Ao mesmo tempo, vimos imagens das pessoas aparecerem aos montes em praias e parques, em aglomerações, sem usar máscaras. Quanta contradição. A pesquisa não é mentirosa, as imagens não são irreais.
No Século 19, Honoré de Balzac fazia sucesso com sua “Comédia Humana” pois falava da hipocrisia humana. O nosso maior escritor, Machado de Assis, era craque nisso. Nélson Rodrigues o nosso maior teatrólogo, fez sucesso no jornal Última Hora com a “Vida como Ela É” falando da hipocrisia da classe média carioca.
Nosso Presidente Jair Bolsonaro, na homenagem do 7 de setembro, era o único sem máscara na foto. Um dos segredos de Bolsonaro está aí, ele dá vazão e legitima a nossa hipocrisia.
Todos nós sabemos que está errado ficar sem máscara, sabemos que não podemos nos aglomerar, sabemos que pecar e cometer pequenos delitos está errado.
Bolsonaro do alto de sua condição de presidente da República, daquele que deveria dar o exemplo, ao não fazer o que é o certo permite que nossa hipocrisia possa sair na rua com sua melhor roupa.
Tempos estranhos esses.
Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia
( da redação)