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( Publicada originalmente às 20h 00 do dia 16/07/2020)
(Brasília-DF, 17/07/2020) O inquérito é sigiloso mas a Polícia Federal, em São Paulo, informou que o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) foi indiciado nesta quinta-feira ,16, sob suspeita da prática dos crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.
A PF informa que o indiciamento faz parte da segunda fase da chamada "Lava Jato Eleitoral" de São Paulo. Foram indiciados, também, o ex-tesoureiro do PSDB Marcos Monteiro e o ex-assessor de Alckmin Sebastião Eduardo Alves de Castro.
O indiciamento teve como suporte a delação de ex-executivos da Odebrecht, além de análises periciais no sistema de informática da empreiteira, extratos telefônicos, de conversas pelo aplicativo Skype, de documentos, de ligações telefônicas e também por meio de outras delações. A Polícia Federal informa que as penas vão de de 3 a 12 anos de prisão., mas cabe ao Ministério Público de São Paulo faze a denúncia, ou não.
O ex-govenador de São Paulo que foi candidato à Presidencia da República em 2018 falou sobre a situação, ele que pouco usa redes sociais.
"Quem está na vida pública tem o dever de prestar contas. Embora eu não tenha sido ouvido [pela PF], vou prestar contas", declarou o tucano em entrevista à CNN Brasil. "Minhas campanhas foram modestas. Em 2010 e 2014, eu nem gastei o que havia sido arrecadado. Tenho a consciência absolutamente tranquila". Ele disse que não vive de dinheiro público.
"Não recebo um centavo de dinheiro público, dou aula, voltei para a medicina. Abri mão, não recebo aposentadoria como deputado, e poderia estar recebendo há 17 anos. E vou prestar contas", reforçou.
O governador de São Paulo, João Dória, disse ter certeza que Alckmin irá dar as devidas explicações.
“Tenho convicção de que o ex-governador de SP Geraldo Alckmin saberá esclarecer todos os pontos levantados sobre doações de campanha eleitoral. A trajetória de Alckmin é marcada pelo compromisso com valores éticos e dedicação à causa pública”, disse.
Agora a noite, a defesa de Alckmin divulgou nota:
( da redação com informações de assessorias. Edição: Genésio Araújo Jr)