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( Publicada originalmente às 14 h 35 do dia 24/06/2020)
(Brasília-DF, 25/06/2020) A Política Real já indentificou em suas reportagens aos longo dos anos que o Nodeste e Norte do Brasil costumam crescer acima da média nacional quando o país está avançando com o seu Produto Interno Bruto(PIB) e em sentido inverso recua na atividade sempre mais que a média nacional quando o PIB recua. A PNAD Covid-19 mensal divulgada hoje, 24, pelo IBGE mostrou que o Nordeste e o Norte “sofreram” mais que o resto do Brasil quanto a renda e emprego nesse mês de maio último. Mais de 50% dos lares nordestinos receberam algum tipo de auxílio até agora durante a pandemia do covid-19
A proporção de domicílios que receberam algum auxílio relacionado à pandemia foi para Brasil de 38,7% do total, as Regiões Norte e Nordeste foram as que apresentaram os maiores percentuais, 55,0% e 54,8%, respectivamente. Entre os auxílios estão o Auxílio Emergencial e a complementação do Governo pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. O valor médio recebido pelos domicílios, para Brasil, foi de R$ 847.
Números divulgados pelo IBGE
Desocupação
O total de desocupados ficou em 10,1 milhões de pessoas e a taxa de desocupação chegou a 10,7%. As taxas das regiões foram: Centro-Oeste (11,4%) Nordeste (11,2%), Norte (11,0%), Sudeste (10,9%) e Sul (8,9%). A taxa de desocupação entre as mulheres (12,2%) foi maior que a dos homens (9,6%).
26,6% dos trabalhadores do Nordeste foram afastados do trabalho pela pandemia
Entre os 84,4 milhões de trabalhadores do país, 19,0 milhões (ou 22,5%) estavam afastados do trabalho que tinham na semana de referência e 15,7 milhões (ou 18,6%) estavam afastados devido ao distanciamento social. O Nordeste apresentou o maior percentual (26,6%) de pessoas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social, enquanto a região Sul foi a menos afetada (10,4%).
( da redação com informações do IBGE. Edição: Genésio Araújo Jr)