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( Publicada originalmente às 09h 04
(Brasília-DF, 01/06/2020) Sextou! O Presidente Jair Bolsonaro não anuncia compromissos para esta sexta-feira. Na Câmara, não haverá sessão, mas está agendada uma reunião de líderes paridários, Aí, tem! Não haverá sessão no Senado.
O Presidente Bolsonaro sem agenda é sempre uma incógnita. Se o nosso presidente está pra lá de mordido com limites que se impõe a apoaiodores famosos por divulgarem notícias consideradas Fake News, lá nos Estados Unidos o Presidente Trump está irritadíssimo com as redes sociais.
Aqui o Brasil, estados e municípios ainda estão esperando sobre os desembolsos da lei do socorro para compensar as perdas ecoômicas pela pandemia. Vai ter pressão para derrubar vetos. Prova de fogo para a nova base de Jair Bolsonaro!
E a gritaria na porta do Alvorada, heim?!
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COMENTÁRIO
Tudo é muito precário na vida pública brasileira em meio a pandemia. Num momento podemos ver algo se encaixando. Uma melhora na articulação política aqui, uma aproximação ali, mas aí desanda,
A Operação Fake News da PF com o STF fez com que o Presidente Bolsonaro, que vinha recorrendo ao florete para esgrimar, voltasse a usar o seu sabre racha crânios. Saiu em defesa de seus apoiadores que receberam a visita da PF, disse que queriam lhe roubar a sua “mídia” e mandou um basta ao Supremo.
Ameaçou dizendo que não vai cumprir mais o que vem de lá. Desobediência à vista? Foi o que todo mundo que não é cego viu! Para completar, o filho Eduardo Bolsonaro afirmou que está “chegando o momento da ruptura”. Lembra que esse rapaz disse que bastava um cabo e um soldado para fechar o Supremo?
Os generais Augusto Heleno e o Vice Hamilton Mourão disseram que não existe essa história de intervenção militar e golpe.
“Que que é isso, estamos no século 19? A turma não entendeu. O que existe hoje é um estresse permanente entre os poderes”, disse Mourão. O Presidente Rodrigo Maia da Câmara, que melhorou sua articulação com o Planalto, disse que a fala de Bolsonaro foi muito ruim, que a volta do diálogo é fundamental pois não podemos sinalizar para mundo que não se respeita decisão judicial.
Aí está a chave da coisa, Bolsonaro pode ser indiferente ao que o mundo pensa dele, pode até ser “doido”, mas não rasga dinheiro.
Foi Genésio Araújo Jr , de Brasilia
( da redação)