( Publicada originalmente às 18h 10 do dia 14/05/2020) 

(Brasília-DF, 15/05/2020) Há duas semanas já se sabia que os generais, especialmente Braga Netto, da Casa Civil, vinham buscando uma reaproximação do presidente Jair Bolsonaro(Sem partido)  com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia(DEM-RJ).  Foram muitos os conflitos entre os dois. Hoje, 14, Maia foi ao encontro de Braga Netto e do ministro da Secretaria de Governo, Luiz Ramos, no Planalto. Após o encontro com os ministros Maia convidado a ir ao gabinete presidencial.

Maia afirmou, em coletiva a imprensa após voltar do Planalto que, apesar dos conflitos recentes entre o Executivo e Legislativo, o seu papel como chefe de um Poder é construir pontes para ajudar o País a sair da crise e garantir renda e emprego para os brasileiros. Segundo ele, o encontro com o presidente da República é uma sinalização de que a Câmara está aberta ao diálogo.

“O que eu disse a ele [Bolsonaro] é que devemos encontrar os pontos que nos unem e que todos temos o mesmo objetivo, que é cuidar da vida dos brasileiros e olhar o pós-pandemia”, afirmou o presidente.

General Ramos leva Rodrigo Maia a Bolsonaro 

Críticas

Rodigo Maia, antes,  havia sido criticado por Bolsonaro, que acusou o presidente da Câmara de querer "afundar a economia" para prejudicar o governo. Maia não quis responder a pegunta feita por jornalistas e disse que vai manter o diálogo e buscar convergências.

“Os conflitos geram insegurança e a perda da confiança da sociedade, neste momento em que os que têm responsabilidade do diálogo estão confrontando. O meu papel institucional é levar ao presidente a pauta da Câmara e mostrar o que estamos fazendo. Temos a divergência do momento do isolamento, mas isso não pode nos dividir”, afirmou Maia.

Maia disse que o único pedido que fez foi que o Presidente adiasse a realização do exame nacional do ensino médio(ENEM). Bolsonaro disse que iria analisar.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)