( Publicada originalmente às 09h 52 do dia 07/11/2019) 

(Brasília-DF, 08/11/2019) Hoje é o dia que anima as ruas mais que muito. O Supremo Tribunal Federal, o plenário deverá concluir o julgamento das ações de constitucionalidade da prisão em condenação em segunda instância.

Esses dias foram de muita pressão para cima dos ministros, em especial o ministro presidente Antonio Dias Toffoli. De movimentos populares conservadores aos parlamentares que levaram listas pedindo que nada mude.Legítimo, sim!

No Congresso, tivemos votações importantes com a PEC paralela no Senado  e a reforma da Previdência dos militares que segue para o Senado.

Mas e o tal grande plano econômico que pretender reformar o estado brasileiro aliado a um pacto federativo. Tem gente que está entrando pela porta da frente por conta disso!

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COMENTÁRIO

O dia seguinte ao lançamento do plano econômico mais ousado que um governo poderia lançar desde o Plano Real não poderia ser diferente de uma conta que ninguém consegue fechar. Muita pancadaria. Natural.

A Política tem das suas e eu vou contar para vocês. O Governo apresenteou, até agora, três Propostas de Emenda à Constituição, com isso, para a coisa começa a andar vai precisar de três senadores para comandar as relatorias  na tal Comissão de Constituição e Justiça. Pronto, já está certo que vão ser senadores do Podemos, PSD e MDB.

O tal MDB já controla a Liderança do Governo no Senado e, há menos de um mês, assumiu a liderança do Governo no Congresso Nacional. Trocando em miúdos, vai ser o orientador sobre como a banda toca. Tudo gente experiente, como se diz: passado na casca do alho, sabe a diferença entre alho e bugalhos. De quebra, um deles vai relatar a PEC do Pacto Federativo que pretende acabar com os municípios, que ninguém acredita que vá pra frente.

Se o chamando Centrão está entrando no Governo pela portas dos fundos falando mal do dono da casa, o MDB está sendo convocado pela porta da frente para trazer luz onde só há escuridão. Está sendo convocado para emprestar sua experiência para construir no mundo político a medida ousada de um governo que, até ontem, ninguém acreditava que iria inventar coisa que se aproveitasse.

Essa tal da política!

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia

( da redação)