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Sobre liberação do FGTS, Presidente disse que não vai acabar com multa dos 40%; ele fala que liberação, que será anunciada na quarta-feira, é um “paliativo”
22/07/2019 08h00
Foto: José Cruz/ Ag. Brasil

( Publicada originalmente às 18h 30 do dia 21/07/2019) 

( reeditado) 

(Brasilia-DF, 22/07/2019) O Presidente Jair Bolsonaro teve um dia intenso neste domingo,21.  Ele trabalhou, teve reuniões, tuitou e foi a culto, novamente, na Igreja Sara Nossa Terra, em Brasilia(DF).  Ele falou aos jornalistas em meio a saída desses eventos que participou. Ele confirmou que na quarta-feira, 24, vai anunciar sobre liberações de recursos do FGTS. Ele disse que só no futuro poderá se mudar as regras da multa em favor dos empregados ao serem demitidos, mas que não vai mexer nisso agora.

“Olha, o valor (da multa do FGTS) não está na Constituição, acho que não está. O FGTS está no artigo sétimo da Constituição, acho que valor é uma lei. Tem que pensar lá na frente. Mas antes disso, é ganhar a guerra da informação, eu não quero manchete no jornal amanhã: o presidente está estudando reduzir o valor da multa. O que eu tô  tentando levar para o trabalhador é o seguinte: menos direitos e emprego, ou todos o direitos e sem emprego, “ disse o presidente.

Sobre a liberação dos recursos do FGTS do trabalhador para injetar na economia ele tratou como um “paliativo”, ele voltou a dizer que não entende de economia.

“  É um paliativo? É, mas é aquela vitamina que você tem que tomar agora, o ano tá acabando, as sinalizações da Previdência com placar alto no primeiro turno já fizeram a bolsa se estabilizar acima de 100 mil pontos, o dólar também caiu um pouco, já tem gente preocupada de o dólar cair muito, por causa das exportações. Mas, sobre a economia, ainda bem que eu não entendo, quem entendia afundou o Brasil, é bastante complexo, agora o mais importante é confiar “, declarou Bolsonaro.

NO CULTO

O presidente Jair Bolsonaro disse durante um culto envagélico, que o "descompromisso da lealdade ao povo brasileiro" e o afastamento de Deus são os motivos que causam o sentimento de solidão do poder, numa referência aos seus antecessores no cargo. A declaração foi dada durante um rápido discurso do presidente dirigido aos fiés da Igreja Sara Nossa Terra, no bairro Sudoeste, na capital federal.

"Eu já ouvi de alguns, talvez todos, que me antecederam, [eles] reclamaram que, logo nas primeiras semanas que assumiram esse cargo, começaram a sentir a solidão do poder. O que eu posso falar é de mim, já que muitas semanas se passaram. Acredito que essa solidão do poder ela venha por dois motivos. O primeiro, pelo descompromisso da lealdade ao povo brasileiro. E o segundo, pelo afastamento do nosso criador", afirmou Bolsonaro. Também estavam presentes ao culto a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e a esposa dele, Denise Veberling.

( da redação com informações de agências.  Edição: Genésio Araújo Jr)

 

 



Link da notícia
http://politicareal.com.br/noticias/nordestinas/579963/sobre-liberacao-do-fgts-presidente-disse-que-nao-vai-acabar-com-multa-dos-40-ele-fala-que-liberacao-que-sera-anunciada-na-quarta-feira-e-um-paliativo