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( Publicada oriinalmente às 08jh 34 do dia 01/04/2019)
(Brasília-DF, 02/04/2019) A semana em Brasília tende a começar, sem o presidente da República no Brasil, com o Congresso funcionando razoavelmente dentro de alguma tranquilidade. Na Câmara, tende a tramitar a reforma da Previdência. No Senado, o tal projeto clone do pacote anticrime poderá ganhar corpo e deixar de lado a polêmica sobre a CPI da Lava Toga.
Há informações de que não haverá pressão sobre o Executivo enquanto o Presidente estiver em Israel.
Agora, estamos de ressaca com essa história de se tentar celebrar a intervenção militar de 1964.
Se o Presidente Jair Bolsonaro estava querende agradar os militares há uma sensação generalizada de que o tiro saiu pela culatra!
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COMENTÁRIO
O 31 de março de 2019 não teve nenhum ato oficial, em praça pública, para celebrar o 31 de março de 1964. Um ou outro ato aconteceu pelo Brasil, a maioria contrários a intervenção militar.
O Palácio do Planalto divulgou vídeo para redes de zap, defendendo a intervenção como um ato que foi fundamental para evitar o totalitarismo comunista, que a sociedade brasileira massivamente apoiou.
A insistência do Presidente Jair Bolsonaro em celebrar a data, mais atrapalha que ajuda os militares. A instituição é superespeitada, os jovens tem a sensação de que nas Forças Armadas há brasileiros especiais, que amam nosso país. Os militares trabalham uma política para melhorar suas remunerações no bojo da reforma da Previdência.
Ao se lembrar a data, não dá para esconder o óbvio. Não dá para fantasiar. Tivemos uma ruptura democrática, foi um golpe, os militares e os que defendiam a guerrilha urbana e rural cometeram crimes. Eram todos criminosos. Teve uma lei para isentá-los. A hiperinflação começou com os governos militares, que inventaram a correção monetária, uma jabuticaba econômica. Os jovens não sabiam disso, mas, agora, estão sendo lembrados!
Bolsonaro ao querer agradar a turma de onde veio, mas que há muito não é, pois um político se transformou, profissional - faz de um giro um girau!
Não precisávamos disso!
Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia
( da redação)