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( Publicada originalmente às 18h 42 do dia 18/08/2015)
(Brasília-DF, 19/08/2015) Durante o seminário "Nordeste, sem ele não há solução para o Brasil”, realizado nesta terça-feira, 18, no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, o deputado federal Danilo Forte (PMDB-CE), prometeu aos funcionários do Banco do Nordeste (BNB), empenho com objetivo de evitar que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 87/15.
A proposta prorroga a Desvinculação das Receitas da União (DRU) até o ano de 2023 retire R$ 2,7 bilhões da instituição financeira da região, usados para fomentar o desenvolvimento.
“Nós não podemos permitir uma PEC como esta, a 87, que restringe, retira do banco de fomento que nós temos, que é uma instituição focada exatamente nesse desenvolvimento, R$ 2,7 bilhões”, declarou o peemedebista.
O seminário foi uma iniciativa da Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste (AFBNB), e teve como foco a PEC n° 87, que também reduz em 30% os recursos dos fundos constitucionais de financiamento – como o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). No seminário foi realizado um painel discutiu “Um projeto estratégico para o Nordeste – o olhar técnico e político”.
Tirando
Danilo Forte fez defesas tanto ao BNB, como aos fundos constitucionais da região. “Como é que se vai induzir desenvolvimento, se está tirando daquele que fomenta?”, questionou.
O deputado frisou que “não é tirando que se fortalece. É colocando. É aumentando a capacidade, é dando autonomia para que Estados e municípios possam alavancar as suas economias através de financiamentos, desde que tenham uma situação fiscal saudável possam fazê-los”, complementou.
Corte e atrofia
Na oportunidade, o peemedebista cearense afirmou também que fórmula do ajuste fiscal promovido pelo governo federal não organiza a economia, apenas “atrofia” e diminui a arrecadação do Estado.
“O ajuste fiscal em vez de ser feito para organizar a economia, para gerar desenvolvimento e crescimento econômico só cuidou de um lado. O lado do corte e o lado da atrofia. E atrofia foi tão grande que a própria atividade econômica diminuiu do tamanho. E isso se refletiu na arrecadação do governo. Estão aí os programas (sociais) do governo correndo risco”, acrescentou.
(Gil Maranhão, para Agência Política Real, com informações da assessoria. Edição: Genésio Jr.)