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( Publicada originalmente às 17h 00 do dia 20/04/2022)
(Brasília-DF, 21/04/2022) Em momento de novo estágio das ações bélicas da Rússia contra a Ucrânia – lembrando que a invasão russa se iniciou em 24 de fevereiro - o secretário-geral das Nações Unidas(ONU(, António Guterres, anunciou que escreveu cartas separadas para se reunir com os líderes da Rússia e da Ucrânia nas respectivas capitais de seus países.
Nesta quarta-feira, o porta-voz do chefe da ONU disse a jornalistas, em Nova Iorque, que o foco das conversas será a busca de uma solução para o conflito.
Moscou e Kyiv
Stephane Dujarric informou que as cartas foram entregues, na terça-feira,18, às Missões Permanentes da Rússia e da Ucrânia junto à ONU. Nessas correspondências, o secretário-geral pede ao presidente Vladimir Putin para recebê-lo em Moscou e ao presidente Volodymyr Zelensky, em Kyiv.
António Guterres destaca “um momento de grande perigo e consequências” no qual “gostaria de discutir medidas urgentes para trazer a paz na Ucrânia e o futuro do multilateralismo com base na Carta das Nações Unidas e no direito internacional”.
A ONU ressalta que tanto a Ucrânia como a Rússia são membros fundadores e sempre foram fortes apoiadores.
As correspondências foram enviadas no mesmo dia em que Guterres pediu uma pausa humanitária de quatro dias como parte da Semana Santa dos cristãos ortodoxos, quando é comemorada a Páscoa. O período começaria na quinta-feira e se estenderia até o domingo.
Mortes
O secretário-geral disse que a meta é permitir a abertura de corredores de ajuda com condições necessárias para responder a uma passagem segura de todos os civis dispostos a deixar as áreas de confronto, além de fazer a entrega de ajuda essencial em áreas como Mariupol, Kherson, Donetsk e Luhansk que concentram um terço dos necessitados.
Mais de 12 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária na Ucrânia, incluindo víveres como comida, água, suprimentos e formas para o tratamento de doentes ou feridos.
O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos anunciou que mais de 2 mil civis foram mortos desde o início da guerra. Os dados sõa considerados subavaliados pelas agência de notícias internacais.
(da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)