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Tarcísio de Freitas se encontra com Gabriel Escobar, encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA no Brasil, para abrir diálogo com empresas paulistas
11/07/2025 14h23
Foto: Arquivo Política Real/

(Brasília-DF,11/07/2025) Nesta sexta-feira, 11, o governador Tarcisio de Freitas, de São Paulo, que ontem, 10, veio a Brasília para dar solidariedade ao ex-presidente Jair Bolsonaro após apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniu com o Encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA no Brasil, Gabriel Escobar.  O Brasil está sem embaixador indicado e aprovado para o Brasil.

“Acabo de me reunir com Gabriel Escobar, Encarregado de Negócios da Embaixada dos EUA no Brasil, em Brasília. Conversamos sobre as consequências da tarifa para a indústria e agro brasileiro e também o reflexo disso para as empresas americanas. Vamos abrir diálogo com as empresas paulistas, lastreado em dados e argumentos consolidados, para buscar soluções efetivas.

É preciso negociar. Narrativas não resolverão o problema. A responsabilidade é de quem governa.”, disse.

São Paulo

O Estado de São Paulo é o estado do país que mais destina exportações para os Estados Unidos.

Ontem, 10, a Federação das Industrias de São Paulo(FIESP) sobre o tarifaço dos Estados Unidos ao Brasil.

Veja a nota:

O Brasil, assim como os Estados Unidos, é uma nação soberana em que prevalece o estado democrático de direito assentado sobre um sistema de tripartição de poderes independentes (o Executivo, o Legislativo e o Judiciário) e, vale enfatizar, muito inspirado nos princípios instituídos pelos Founding Fathers da América.

Pode parecer desnecessária essa afirmação, mas, quando razões não econômicas são usadas para justificar a quebra de todo o regramento comercial e do direito internacional, é importante reafirmar esses princípios.

Apesar do impacto negativo para a indústria brasileira da elevação de tarifas unilateralmente pelos EUA, entendemos que a soberania nacional é inegociável. Este é um princípio balizador.

Negociar com serenidade, a partir de fatos e estatísticas verdadeiras, é de interesse comum às empresas brasileiras e americanas, que sempre foram bem-vindas ao Brasil. A livre atuação das empresas americanas, como de qualquer empresa nacional ou de outro país, deverá ser assegurada nos termos da legislação brasileira.

É importante lembrar que os EUA têm relevante superávit com o Brasil não só na balança comercial, mas, ainda maior, também na balança de serviços. Desconhecer mais de 200 anos de excelentes relações internacionais e comerciais não atende a nenhum dos dois países.

São muitas as oportunidades de mais e maiores negócios entre Brasil e EUA em benefício de nossas populações. Da exploração de terras raras ao desenvolvimento de padrões mundiais para os biocombustíveis, inclusive o SAF; do desenvolvimento de medicamentos à integração energética (como etanol e gás natural); dos investimentos conjuntos para a digitalização da economia ao uso da abundante geração de energia elétrica de fontes renováveis e baratas para o processamento de dados de ambos os países são apenas algumas das oportunidades em que empresas e governos deveriam focar.

Esperamos que a diplomacia e as negociações equilibradas prevaleçam, a despeito de ideologias e preferências pessoais, e que o bom senso volte a nortear a relação entre essas duas grandes nações soberanas.

Josué Gomes da Silva

Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP

( da redação com assessoria e redes sociais. Edição: Política Real)



Link da notícia
http://politicareal.com.br/noticias/derradeiras/603762/tarcisio-de-freitas-se-encontra-com-gabriel-escobar-encarregado-de-negocios-da-embaixada-dos-eua-no-brasil-para-abrir-dialogo-com-empresas-paulistas