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PRÉVIA DA INFLAÇÃO: IPCA-16 de abril fica em 0,43%, menos que em março, porém acima do que esperava o mercado, informa IBGE
25/04/2025 10h15
Foto: Arquivo Política Real/

(Brasília-DF, 25/04/2025) Na manhã desta sexta-feira, 25, como era previsto e esperado, o IBGE divulgou a chamada prévia da inflação do mês, o IPCA-5 de abril( Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) que  apresentou alta de 0,43% em abril, 0,21 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em março (0,64%).  O número de abril ficou acima do que esperava o mercado, que estimava em 0,39%.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,43% e, em 12 meses, 5,49%, acima dos de 5,26%, observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril de 2024, o IPCA-15 foi de 0,21%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apenas Transportes (-0,44%) apresentou variação negativa em abril. Nos demais grupos destacam-se Alimentação e bebidas, com a maior variação (1,14%) e impacto (0,25 p.p.), seguido de Saúde e cuidados pessoais (0,96% e 0,13 p.p.). Juntos os dois grupos respondem por 88% do índice do mês. As demais variações ficaram entre o 0,06% de Educação e o 0,76% de Vestuário.

No grupo Alimentação e bebidas (1,14%), a alimentação no domicílio acelerou de 1,25% em março para 1,29% em abril. Contribuíram para esse resultado as altas do tomate (32,67%), do café moído (6,73%) e do leite longa vida (2,44%).

A alimentação fora do domicílio (0,77%) acelerou em relação ao mês de março (0,66%), em virtude da alta do lanche (1,23%) e da refeição (0,50%) que haviam registrado, em março, altas de 0,68% e 0,62%, respectivamente.

Em Saúde e cuidados pessoais (0,96%), o resultado foi influenciado pelos itens de higiene pessoal (1,51%), pelos produtos farmacêuticos (1,04%), após a autorização do reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, a partir de 31 de março, e o plano de saúde (0,57%).

No grupo Transportes (-0,44%), contribuíram para a queda a passagem aérea (-14,38%) e os combustíveis (-0,38%), com variação negativa nos preços do etanol (0,95%), do gás veicular (0,71%), do óleo diesel (0,64%) e da gasolina (0,29%).

Ainda em Transportes, no ônibus intermunicipal (0,39%) houve reajuste no Rio de Janeiro (5,62%), a partir de 29 de março. O resultado do metrô (-0,95%) considera, além do reajuste de 5,33% na tarifa no Rio de Janeiro (0,53%), a partir de 12 de abril, a tarifa zero aos domingos e feriados decretada em Brasília (-14,36%), vigente desde 1º de março.

Registra-se, também, a alta no táxi (0,57%) em razão do reajuste médio de 10,91% em Porto Alegre (5,84%), a partir de 31 de março, e a queda no ônibus urbano (0,51%), em decorrência da tarifa zero aos domingos e feriados decretada em Brasília (-14,36%), vigente desde 1º de março; do reajuste de 4,17% em Porto Alegre (2,29%) a partir de 31 de março e do reajuste de 15,00% nas tarifas em Belém (0,50%), com início em 14 de abril, também contemplando gratuidade aos domingos e feriados.

No grupo Habitação, que desacelerou de 0,37% em março para 0,09% em abril, o resultado da energia elétrica residencial foi de -0,09%, ante o 0,43% de março, e a taxa de água e esgoto (0,12%) considera o reajuste de 4,17% em Goiânia (2,09%) vigente desde 1º de abril.

Regionalmente, a maior variação foi registrada em Porto Alegre (0,88%), por conta das altas do tomate (61,16%) e da gasolina (2,25%). Já o menor resultado ocorreu em Goiânia (-0,13%), que apresentou queda nos preços do etanol (7,60%) e da gasolina (3,70%).

(da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)

 



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http://politicareal.com.br/noticias/derradeiras/602851/previa-da-inflacao-ipca-16-de-abril-fica-em-043-menos-que-em-marco-porem-acima-do-que-esperava-o-mercado-informa-ibge