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(Brasília-DF, 31/01/2025) Na manhã desta sexta-feira, 31, o IBGE divulgou a sua PNAD contínua referente ao último trimestre do ano, outubro/novembro/dezembro de 2024, apontando que a taxa de taxa de desocupação ficou em 6,2% e não apresentou variação significativa frente ao trimestre anterior (6,4%) e caiu 1,2 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,4%).
A população desocupada (6,8 milhões) não teve variação significativa no trimestre e recuou -15,6% (menos 1,3 milhão de pessoas) no ano.
A população ocupada (103,8 milhões) cresceu em ambas as comparações: 0,8% (mais 789 mil pessoas) no trimestre e 2,8% (mais 2,8 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 58,7%, crescendo 0,3 p.p. no trimestre (58,4%) e 1,1 p.p. (57,6%) no ano.
A taxa composta de subutilização (15,2%) recuou nas duas comparações: -0,4 p.p. no trimestre e -2,0 p.p. no ano. A população subutilizada (17,8 milhões) foi a menor desde o trimestre móvel encerrado em maio de 2015 (17,7 milhões), recuando 2,3% (menos 415 mil) no trimestre e caindo 10,9% (menos 2,2 milhões) no ano.
A população subocupada por insuficiência de horas (4,9 milhões) recuou 3,6% (menos 184 mil pessoas) no trimestre e caiu 9,0% (menos 490 mil pessoas) no ano. A população fora da força de trabalho (66,2 milhões) não teve variações significativas em nenhuma das duas comparações.
A população desalentada (3,0 milhões) ficou estável no trimestre e recuou 12,3% (menos 425 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados (2,7%) ficou estável no trimestre e recuou 0,4 p.p. no ano.
O número de empregados no setor privado (53,4 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 3,8% (mais 1,9 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados com carteira assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi recorde: 39,2 milhões, sem variação significativa no trimestre e subiu 3,3% (mais 1,3 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (14,2 milhões) não teve variação significativa no trimestre e cresceu 5,0% (mais 682 mil pessoas) no ano.
O número de empregados no setor público (12,8 milhões) ficou estável no trimestre e subiu 4,5 % (549 mil pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (26,0 milhões) cresceu 2,5% (mais 633 mil pessoas) no trimestre e ficou estável no ano. Já o número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões) ficou estável nas duas comparações.
A taxa de informalidade foi de 38,6% da população ocupada (ou 40,0 milhões de trabalhadores informais) contra 38,8 % (ou 40,0 milhões) no trimestre encerrado em setembro e 39,1 % (ou 39,5 milhões) no mesmo trimestre de 2023.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.315) subiu 1,4% no trimestre e cresceu 4,3% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 339,5 bilhões) foi recorde, crescendo 2,3% (mais R$ 7,5 bilhões) no trimestre e 7,4% (mais R$ 23,3 bilhões) no ano.
A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de outubro a dezembro de 2024, chegou a 110,6 milhões de pessoas e crescendo nas duas comparações: 0,6% (mais 611 mil pessoas) frente ao trimestre de julho a setembro de 2024 e 1,4% (mais 1,6 milhão de pessoas) ante o mesmo trimestre móvel de 2023.
A análise da ocupação por grupamentos de atividade ante o trimestre de julho a setembro de 2024 mostrou aumento em três grupamentos: Construção (4,4%, ou mais 333 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (5,0%, ou mais 283 mil pessoas) e Alojamento e alimentação (3,9%, ou mais 214 mil pessoas). Houve redução no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,4%, ou menos 196 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.
A análise do rendimento médio mensal real por posições de ocupação do trimestre móvel de outubro a dezembro de 2024, frente ao trimestre de julho a setembro de 2024, mostrou aumento em duas categorias: Trabalhador doméstico (2,0%, ou mais R$ 24) e Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (1,9%, ou mais R$ 92). As demais categorias não apresentaram variação significativa.
A comparação com o trimestre de outubro a dezembro de 2023 indicou aumento em cinco categorias: Empregado com carteira de trabalho assinada (2,9%, ou mais R$ 87), Empregado sem carteira de trabalho assinada (6,2%, ou mais R$ 136), Trabalhador doméstico (4,1%, ou mais R$ 50), Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (3,0%, ou mais R$ 145) e Conta-própria (5,2%, ou mais R$ 132).
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)