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(Brasília-DF, 15/01/2025). Na manhã desta quarta-feira, 15, o IBGE divulgou a sua Pesquisa Mensal de Serviços(PMS) referente a novembro de 2024 apontando que o volume de serviços no Brasil recuou 0,9% frente a outubro, na série com ajuste sazonal. Dessa forma, o setor de serviços se encontra 16,9% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 0,9% abaixo de outubro de 2024 (pico da série histórica).
Em relação a novembro de 2023, na série sem ajuste sazonal, o volume de serviços cresceu 2,9%, oitavo resultado positivo consecutivo. O acumulado do ano chegou a 3,2% frente a igual período do ano anterior, enquanto o acumulado nos últimos doze meses alcançou 2,9%, sua taxa mais alta desde novembro de 2023 (3,5%).
O recuo do volume de serviços (-0,9%), de outubro para novembro de 2024, foi acompanhado por apenas duas das cinco atividades de divulgação: transportes (-2,7%) e profissionais, administrativos e complementares (-2,6%), com ambas devolvendo parte dos ganhos acumulados nos dois meses anteriores: de 5,3% e 3,5%, respectivamente. Em contrapartida, houve altas em informação e comunicação (1,0%); outros serviços (1,8%) e em serviços prestados às famílias (1,7%), com o primeiro setor recuperando o revés de outubro (-0,9%); o segundo praticamente recobrando a perda registrada nos dois meses anteriores (-1,9%); e o último emplacando um crescimento acumulado de 6,7% entre maio e novembro de 2024.
Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral do volume de serviços foi de 0,5% no trimestre encerrado em novembro de 2024 frente ao nível do mês anterior. Quatro dos cinco setores investigados mostraram expansão: transportes (0,8%); serviços prestados às famílias (0,6%); informação e comunicação (0,3%); e profissionais, administrativos e complementares (0,3%); ao passo que os outros serviços (0,0%) registraram estabilidade.
O principal impacto positivo veio do setor de informação e comunicação (6,6%), impulsionado pelo aumento da receita em telecomunicações; desenvolvimento e licenciamento de softwares; consultoria em tecnologia da informação; e portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet.
Os demais avanços vieram dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,7%); dos serviços prestados às famílias (5,0%); e dos profissionais, administrativos e complementares (0,4%), explicados pela maior receita de transporte aéreo; metroferroviário; logística de cargas; rodoviário coletivo de passageiros sob o regime de fretamento; e armazenamento, no primeiro ramo; de restaurantes; hotéis; e espetáculos teatrais e musicais, no segundo; e agenciamento de espaços de publicidade; intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou de plataformas de e-commerce; atividades de limpeza; vigilância e segurança privada; e atividades técnicas relacionadas à arquitetura e à engenharia, no último.
A única influência negativa veio de outros serviços (-1,0%), com a menor receita vinda de serviços financeiros auxiliares; atividades de apoio à agricultura; e coleta de resíduos não perigosos de origem doméstica, urbana e industrial.
Volume de Serviços recua em 18 das 27 unidades da federação
A maior parte (18) das 27 unidades da federação assinalou retração no volume de serviços em novembro de 2024, frente a outubro, na série com ajuste sazonal, acompanhando o recuo observado no resultado do Brasil (-0,9%). Os impactos negativos mais importantes vieram de São Paulo (-0,9%) e do Paraná (-2,9%), seguidos por Pernambuco (-3,7%), Rio Grande do Sul (-1,5%), Mato Grosso (-2,5%) e Bahia (-1,5%). Em contrapartida, Minas Gerais (0,9%) e Alagoas (4,2%) exerceram as principais contribuições positivas do mês.
Atividades Turísticas recuam 1,8% em novembro
Em novembro de 2024, o índice de atividades turísticas recuou 1,8% frente a outubro, eliminando, assim, parte do ganho de 5,5% acumulado no período setembro-outubro. Com isso, o segmento de turismo se encontra 11,1% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 1,8% abaixo de outubro de 2024, ponto mais alto da série histórica.
Onze dos 17 locais pesquisados acompanharam a retração verificada na atividade turística nacional (-1,8%). A influência negativa mais relevante ficou com São Paulo (-2,6%), seguido por Paraná (-2,3%), Pará (-6,9%) e Ceará (-3,7%). Em sentido oposto, o Rio Grande do Sul (6,6%) liderou os ganhos do turismo, seguido por Rio de Janeiro (0,8%) e Goiás (3,5%).
Transporte de passageiros recua 3,4% e transporte de cargas cai 1,4%
Em novembro de 2024, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou retração de 3,4% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após ter avançado 12,2% no período setembro-outubro. Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 7,9% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 16,6% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
Por sua vez, o volume do transporte de cargas apontou recuo de 1,4% em novembro de 2024, após ter assinalado crescimento acumulado de 2,7% entre agosto e outubro últimos. Dessa forma, o segmento se situa 6,6% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 34,2% acima de fevereiro 2020.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)