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EMPREGO: Desocupação no terceiro trimestre foi 6,4%, informa PNAD contínua; veja outros comparativos do período
22/11/2024 09h35
Foto: site do IBGE/ Pnad

(Brasília-DF, 22/11/2024). Na manhã desta sexta-feira, foi divulgado o PNAD Contínua trimestral apontando que a desocupação do país no terceiro trimestre de 2024 foi de 6,4%, recuando 0,5 ponto percentual (p.p.) ante o segundo trimestre de 2024 (6,9%) e caindo 1,3 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2023 (7,7%).

Em face ao trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 7 das 27 Unidades da Federação (UFs), mantendo-se estável nas outras 20. As maiores taxas foram de Pernambuco (10,5%), Bahia (9,7%), Distrito Federal (8,8%) e Rio Grande do Norte (8,8%), e as menores, de Santa Catarina (2,8%), Mato Grosso (2,3%) e Rondônia (2,1%).

A taxa de desocupação por sexo foi de 5,3% para os homens e 7,7% para as mulheres no terceiro trimestre de 2024. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (5,0%) e acima para os pretos (7,6%) e pardos (7,3%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

No terceiro trimestre de 2024, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 15,7%. Piauí (33,8%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (28,6%) e Alagoas (26,5%). As menores taxas de subutilização ficaram com Santa Catarina (5,1%), Rondônia (5,5%) e Mato Grosso (7,6%).

No terceiro trimestre de 2024, havia 1,5 milhão de pessoas que procuravam trabalho durante dois anos ou mais. Esse contingente se reduziu em 20,4% frente ao terceiro trimestre de 2023, quando 1,8 milhão de pessoas buscavam trabalho por dois anos ou mais.

O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no terceiro trimestre de 2024 foi de 2,7%. Alagoas (9,7%), Maranhão (9,5%) e Piauí (8,3%) tinham os maiores percentuais de desalentados, enquanto os menores estavam em Santa Catarina (0,3%), Mato Grosso (1,0%), Paraná (1,0%) e Rio de Janeiro (1,0%).

No Brasil, dentre os empregados do setor privado, o percentual com carteira assinada foi de 73,1%. Os maiores percentuais de empregados com carteira estavam em Santa Catarina (87,3%), Paraná (81,6%) e São Paulo (81,0%), e os menores, no Piauí (49,2%) Maranhão (52,6%) e Pará (54,3%).

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 24,6%. Os maiores percentuais eram de Rondônia (33,6%), Amapá (32,6%) e Maranhão (30,7%), e os menores, do Tocantins (19,9%), Mato Grosso do Sul (20,4%) e Distrito Federal (20,4%).

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,8% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (56,9%), Maranhão (55,6%) e Piauí (54,5%), e as menores, com Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (30,2%) e São Paulo (30,6%).

O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 3.227, apresentando estabilidade em relação ao segundo trimestre de 2024 (R$ 3.239), e aumento frente ao terceiro trimestre de 2023 (R$ 3.112).

Entre as Grandes Regiões, no trimestre, o rendimento médio ficou estável em todas. Na comparação anual, houve altas no Nordeste (R$ 2.216), Sudeste (R$ 3.656) e Sul (R$ 3.577), com estabilidade no Centro-Oeste (R$ 3.683) e no Norte (R$ 2.482).

Piauí tem a maior taxa de subutilização (33,8%) e Santa Catarina, a menor (5,1%)

No terceiro trimestre de 2024, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 15,7%. O Piauí (33,8%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (28,6%) e Alagoas (26,5%). Já as menores taxas ficaram com Santa Catarina (5,1%), Rondônia (5,5%) e Mato Grosso (7,6%).

Rondônia tem a maior proporção de conta própria (33,6%) e, Tocantins, a menor (19,9%)

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 24,6%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (33,6%), Amapá (32,6%) e Maranhão (30,7%), e os menores, do Tocantins (19,9%), Mato Grosso do Sul (20,4%) e Distrito Federal (20,4%).

Menor percentual de trabalhadores com carteira é do Piauí (49,2%) e, o maior, de Santa Catarina (87,3%)

No terceiro trimestre de 2024, entre os empregados do setor privado do país, 73,1% tinham carteira de trabalho assinada. Entre as Unidades da Federação, os maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado estavam em Santa Catarina (87,3%), Paraná (81,6%) e São Paulo (81,0%), e os menores, no Piauí (49,2%), Maranhão (52,6%) e Pará (54,3%).

Frente ao trimestre anterior, rendimento fica estável em todas as regiões

Na comparação com o segundo trimestre de 2024, entre as Grandes Regiões, o rendimento médio real da população ocupada mostrou estabilidade em todas. Na comparação anual, houve altas no Nordeste (R$ 2.216), Sudeste (R$ 3.656) e Sul (R$ 3.577), com estabilidade no Norte (R$ 2.482) e Centro-Oeste (R$ 3.683).

A massa de rendimento médio real de todos os trabalhos foi estimada em R$ 327,7 milhões, registrando estabilidade em relação ao trimestre anterior (R$ 325,2 milhões), e crescimento frente ao terceiro trimestre de 2023 (R$ 305,8 milhões).

A Região Sudeste apresentou a maior massa de rendimento real (R$ 167,3 milhões) no terceiro trimestre de 2024. Frente ao segundo trimestre de 2024, a massa de rendimento cresceu somente na Região Sul, enquanto as demais mostraram estabilidade.

Pará tem a maior taxa de informalidade (56,9%) e, Santa Catarina, a menor (26,8%)

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,8% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (56,9%), Maranhão (55,6%) e Piauí (54,5%), e as menores com Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (30,2%) e São Paulo (30,6%).

Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são considerados os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, os empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada, os empregadores sem registro no CNPJ, os trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e os trabalhadores familiares auxiliares.

Desocupação recua mais de 10% em todas as faixas de tempo de procura

No terceiro trimestre de 2024, os contingentes de desocupados das quatro faixas de tempo de procura por trabalho analisadas pela PNAD contínua tiveram reduções acima dos 10% frente ao mesmo trimestre do ano anterior, como mostra a tabela a seguir. 

Além disso, o número de pessoas que buscavam trabalho por dois anos ou mais recuou para 1,5 milhão, chegando ao menor número de desocupados nesta faixa, para um terceiro trimestre, desde 2014. Embora tenha caído 20,4% frente ao terceiro trimestre de 2023, esse contingente ainda está 1,0% acima do total de pessoas buscando trabalho por dois anos ou mais no terceiro trimestre de 2012, primeiro ano da série histórica da PNAD Contínua.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)



Link da notícia
http://politicareal.com.br/noticias/derradeiras/601148/emprego-desocupacao-no-terceiro-trimestre-foi-64-informa-pnad-continua-veja-outros-comparativos-do-periodo