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  • Contato Brasil, 29 de março de 2024 13:00:41
Genésio Jr.
  • 17/10/2021 13h53

    Aprendemos com nossos erros!

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    São muitos erros! ( foto: soluções)

    (Brasília-DF)  Chegamos a segunda metade do mês de outubro e o cidadão comum só pensa como vai enfrentar esses últimos meses do ano que ele imaginava que não seria tão duro como aquele que passou. As pessoas não tem a menor certeza do que virá pela frente!

    No lugar de se buscar alternativas, só se fala de uma eleição presidencial. É bom alertar aos distinto público que aquelas mudanças que fizeram eleger 243 novos deputados, gente que nunca tinha sido eleita para a Câmara Federal, assim como 46 novos nomes para o Senado Federal além de, certamente, não se repetir em 2022 ainda promete fortalecer os que já conhecem os caminhos eleitorais passados!

    O favorito nas pesquisas eleitorais presidenciais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já foi condenado em crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.  Ele foi acusado de trafico de influência, obstrução de Justiça e organização criminosa. Hoje, ele ou teve condenações anuladas ou foi inocentado de outras ou tem muito a explicar.

    Nesta semana, o presidente Bolsonaro, o segundo colocado nas pesquisas, corre o risco de ser indiciado na CPI da Pandemia no Senado por 11 crimes: epidemia com resultado morte; infração de medida sanitária preventiva; charlatanismo; incitação ao crime; falsificação de documento particular;   emprego irregular de verbas públicas; prevaricação; genocídio de indígenas; crime contra a humanidade; crime de responsabilidade - por violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo; e homicídio comissivo por omissão no enfrentamento da pandemia.

    Entre os agentes econômicos relevantes e sociais se fala numa terceira via ou ”melhor via” como dizem outros. Nada disso se vê, ainda, nas ruas.

    Perceba só o tamanho da confusão que estamos metidos!

    Os principais candidatos são ex ou futuros criminosos condenados! A renovação política marcadamente vista em 2018, o ano que foi marcado pela vitória da não-política ou nova política, virou um ouro de tolo. A economia nacional que ensaiou uma leve retomada após o impeachment de Dilma Rousseff, destaque-se, claro, a pandemia do covid-19, esse evento trágico planetário – está vivendo um momento de infelicidades e de retrocessos.

    Chegamos aqui numa situação dessas! De quebra, estamos vendo no  Congresso Nacional , caixa de ressonância nacional(é velha essa!), as reformas constitucionais que se imaginavam frutíferas nesses anos pós-impeachments tão mal conduzidas que muitos reformistas avaliam que seria melhor deixar que elas só sejam retomadas no próximo governo!

    É verdade que a reforma tributária que está no Senado, a PEC nº 110/2029, nunca teve tanto apoio, uma estratégica que acabou sendo bem sucedida nas mão do senador Roberto Rocha(PSDB-MA). Um assunto que pode ajudar em muito problemas do momento, e não só no grande arranjo federativo que primariamente se propunha.

    Nossos problemas são tão grandes, e nossos homens e mulheres públicos parecem tão despreparados para nos ofertar alternativas sustentáveis, que tudo mais importa mais à frente.

    O que está adiante parece ser a única forma que temos de emular um futuro melhor para nós e os nossos.  Esses anos difíceis que parecem não terem fim nos deixam atordoados ,mas não podemos em meio a tudo isso deixar de segurar o que temos.  Temos que mostrar a nossos jovens que mesmo errando em nossas escolhas, e eles sofrem com elas, temos que confiar que podemos fazer um país melhor. Nosso maior erro é não mostrar a eles que algo pode ser feito, as coisas podem melhorar. Aprendemos com nosso erros!

    Por Genésio Araújo Jr

     

    Email: [email protected]   


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