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Genésio Jr.
  • 29/12/2019 13h02

    O ano novo dos poderosos

    Teremos mais um momento para lidarmos com a onda das notícias falsas de grande impacto, as Fake News

    Os poderosos e 2020( Foto: notícias r7.com

    (Brasília-DF) Estamos à beira do ano de 2.020. Para quem viveu intensamente o breve Século 20, essas décadas iniciais do Século 21, se assusta com tudo.  Passamos, já faz um tempo, o período do deslumbramento com o chamado século do conhecimento.

    2020(vinte-vinte) ou dois mil e vinte - assusta mais que encanta. O que esperar do nosso Planeta com os poderosos que temos à vista?!

    Entre as vinte economias do planeta Terra( é bom lembrar que temos mais de 200 países, segundo as Nações Unidas, poucos dão conta de pagar da luz, mas todos tem gente que conta muio !) só dois terão eleições impactantes. É o caso dos Estados Unidos da América e o Brasil. No caso acima do Equador, temos muito para contar. Abaixo do Equador, será um rebuliço e tanto!

    Teremos mais um momento para lidarmos com a onda das notícias falsas de grande impacto, as Fake News.  Na recente eleição na Inglaterra, não se falou da magnitude do evento. O ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, que tem uma boa formação nos EUA, disse nesses últimos dias de 19 que não vai ser com a Justiça que se vai fazer esse enfrentamento em caráter definitivo.

    Vivemos o tempo do mundo líquido, montado no pensamento pós-moderno de Zygmunt Bauman, mas surge pouco provável que a Fake News seja um raio que cai no mesmo lugar duas vezes. 

    Na Europa, a vitória de Boris Johnson na Inglaterra vai mexer, certamente, também com a Grã- Bretanha, num momento de dificuldades intensas de Emannuel Macron e a chegada do fim da linha da chanceler alemã, Angela Merkel - são indicativos importantes para o resto do planeta.  Foi uma derrota europeia não ter havido uma posição mais firme da COP 25. Os europeus, é verdade, conseguiram o apoio dos chineses, que buscam ganhar novo protagonismo mundial se agarrando nesta pauta ambiental.  Uma mudança de paradigma, pois eles começaram o século dando de ombros para essa questão.

    Por falar nisso, como chama atenção a Ásia. Se o mundo vai ficar de olho nas eleições norte-americanas, é inegável que os próximos passos que virão do antigo Império do Meio são aguardados com todo cuidado.  Eles vão colocar na praça a sua tecnologia do 5G, que é visto como tão ou mais impressionante para a humanidade como foi a invenção da máquina a vapor, no final do século 17 e início do século 18. 

    As dificuldades intensas que a democracia vive neste final de década -  assim como tudo que vem com ela, a prosperidade, a imprensa, as liberdades -, além de concederem força aos que geram riqueza sem exercê-la, como a China, estão ressaltando a força de Vladimir Putin, o eslavo que, se goste ou não, é visto como mais proeminente que Donald Trump, presidente da potência mais rica do planeta.

    O ano 2020 promete ser só uma nova década que se encaminha?! Certamente que não. Os anos 20 do Século 20, são conhecidos como “os anos loucos”.

    Eric Hobsbawm em sua obra “Era dos Extremos”, ao definir aquele século disse que o “breve século” começou à beira dos anos 20( 1914, com a Grande Guerra).  

    Se nos repetirmos, e aí não será uma farsa, poderemos estar chegando próximo dos novos “anos loucos”.  Em caso de dúvida, cuidados com as luas cheias que virão!

    Por Genésio Araújo Jr, jornalista

    e-mail: [email protected]


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