É cada vez maior o número de pessoas conhecidas que me perguntam sobre o futuro do impeachment. “E daí, o que vai dar?”

A resposta precisa a esta pergunta é acertar na Mega Sena. Não há um cenário preto no branco.

Nem mesmo os parlamentares mais envolvidos nesta história se atrevem a bater o martelo pelo sim ou pelo não.

Embora o tema seja complexo diante dos interesses difusos nesta crise política, entendo que o impedimento da presidente será mais promissor com a população se manifestando. Quando o povo estiver na rua, aí a porca torce o rabo.

E isso pode acontecer não pelos acontecimentos políticos, mas muito mais pela situação econômica. A recessão técnica está indo para o atoleiro da depressão. O desemprego vai crescer e a atividade econômica será menor.

A classe política perderam a credibilidade. Tanto os governistas como a oposição não tem o apoio popular.

A vida partidária, portanto, é um Brasil à parte. O mundo real passeia por enquanto longe dos gabinetes do Congresso e do Planalto.

Tudo bem, nas redes sociais é uma ebulição a  fator e contra o impeachment. Mas como na política, o mundo digital também espelha um outro Brasil.

Os debates na internet podem contribuir para um movimento político. Todavia, a realidade do debate concreto se manifesta com manifestações reais, com pessoas reais.

Por enquanto, o momento é de análise do adversário, seja no Parlamento ou na grande rede.