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  • Contato Brasil, 09 de maio de 2024 16:52:11
Nordestinas
  • 24/04/2024 09h21

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em alta e no Brasil o mercado está preocupado com a votação de vetos presidenciais e a política monetária

    Veja os números
    Foto: Arquivo Política Real

    Mercados globais em positivo

    (Brasília-DF, 24/03/2024) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em alta e no Brasil atenção para votação dos vetos no Congresso Nacional e preocupação com a política monetária.

    Veja mais:

    Nesta quarta-feira, os mercados operam em alta nos Estados Unidos (S&P 500: 0,5%; Nasdaq 100: 0,1%). Ontem, o resultado de Tesla veio ruim, mas as sinalizações que a companhia pretende lançar novos modelos mais acessíveis fazem com que as ações da companhia subam cerca de 12% nas negociações pré-mercado. Hoje, uma série de empresas reportam resultados: AT&T e Boeing são os destaques antes da abertura do mercado, enquanto Meta Platforms, IBM e Ford divulgam seus balanços após o fechamento.

    Na Europa, os mercados operam em alta (Stoxx 600: 0,2%), apesar de sinais negativos de empresas como Kering (conglomerado por trás da Gucci), que cai cerca de 7%, e Volvo, que cai cerca de 9%. Na China, as bolsas de Xangai e de Hong Kong fecharam o dia positivas (CSI 300: 0,4%; HSI: 2,2%).

    Economia

    Nos Estados Unidos, dados preliminares do PMI de abril medido pela S&P Global indicaram uma economia com um crescimento perdendo força, embora ainda permaneça em território positivo. A piora ocorreu tanto na manufatura, que já entrou em campo negativo, quanto nos serviços, que caiu próximo à marca de 50 pontos, que divide contração de expansão. No mercado residencial, houve um aumento de 8,8% em relação ao mês anterior de vendas de novas moradias, apontando recuperação do setor que mais foi afetado pela escalada dos juros naquele país.

    IBOVESPA -0,34% | 25.148 Pontos.   CÂMBIO -0,74% | 5,13/USD

    O que pode impactar o mercado hoje

    Ibovespa

    O Ibovespa fechou em leve queda ontem aos 125.148 pontos (-0,3%). O índice foi pressionado pelo setor de mineração, após o minério de ferro fechar em queda de 1,9% na China, e por papeis cíclicos, devido a uma deterioração no sentimento macro global, refletido pela expectativa de aumento de inflação para 2025 no Boletim Focus desta semana. O mercado segue cauteloso à espera do IPCA-15 de abril no Brasil, e do PCE de março nos EUA.

    A maior baixa do dia no Brasil foi Usiminas (USIM5, -13,9%), após divulgação de um balanço do primeiro trimestre de 2024 considerado fraco pelo mercado (Veja a análise do nosso time aqui). Já o destaque positivo foi o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3, +11,7%), impulsionado por um movimento técnico.

    Para a sessão desta quarta-feira, temos a pesquisa de confiança do consumidor no Brasil, referente ao mês de abril. A temporada de resultados do 1º trimestre começa a ganhar tração com Assaí, Log, e Vale, enquanto a temporada internacional continua.

    Renda Fixa

    A curva de juros encerrou a sessão de terça-feira (23) próxima à estabilidade, com leve viés altista. A reprecificação para cima dos juros e da inflação esperados pelo mercado no boletim Focus foi neutralizada pelo alívio do dólar e do movimento das Treasuries – títulos soberanos americanos, que apresentaram recuo nas taxas dos títulos de 2 e 10 anos para 4,86% (-11,00 bps) e 4,61% (-1,00 bps), respectivamente, após dados do índice de gerente compras (PMI) abaixo do consenso. DI jan/25 fechou em 10,315% (alta de 2bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 10,515% (alta de 2,5bps); DI jan/27 em 10,82% (alta de 3bps); DI jan/29 em 11,285% (alta de 2bps).

    No Brasil, o boletim Focus voltou a apontar uma inflação subindo em 2024 e principalmente em 2025, aumentando a preocupação com relação à política monetária. Do lado fiscal, a arrecadação federal de impostos mostrou um crescimento de 7,2% em relação à março do ano passado, uma alta significativa, porém abaixo do necessário para que o governo atinja a meta de resultado primário.

    A agenda do dia inclui poucos indicadores, com destaque para as encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos. No Brasil, a atenções se voltam para o envio dos projetos de lei regulamentando a reforma tributária do consumo aprovada no ano passado.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)

     

     

     


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