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  • Contato Brasil, 05 de maio de 2024 05:58:33
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  • 15/04/2024 09h30

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em alta e no Brasil, mercado atento a entrega do PLDO com possível mudança da meta fiscal

    Veja os números
    Foto: Arquivo Política Real

    Mercados globais em positivo

    (Brasília-DF, 15/04/2024). A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em alta e no Brasil atenção do mercado da entrega do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) ao Congresso com possível mudança da meta fiscal.

    Veja mais:

    Mercados globais

    Nesta segunda-feira, os mercados operam em alta nos Estados Unidos (S&P 500: 0,5%; Nasdaq 100: 0,5%), no aguardo de resultados de bancos. JP Morgan Chase, Citigroup e Wells Fargo divulgaram os balanços do primeiro trimestre de 2024 na sexta-feira (confira mais detalhes no Top 5 Temas Globais). O petróleo é destaque, uma vez que, após aumento de tensões no Oriente Médio com ataque do Irã a Israel no fim de semana, a não-escalada do conflito provoca leve queda no preço da commmodity. Na Europa, os mercados operam em alta (Stoxx 600: 0,3%) após uma semana de forte queda. Na China, as bolsas de Xangai e Hong Kong fecharam o dia mistas (CSI 300: 2,1%; HSI: -0,7%), no aguardo de dados econômicos da região.

    Economia

    As preocupações com um conflito mais amplo no Médio Oriente aumentaram depois de o Irã ter lançado drones e mísseis contra Israel no fim de semana. Os danos foram limitados, e a reação dos preços de mercado tem sido pequena até agora.

    No calendário econômico, destaque para vendas no varejo nos EUA e dados de atividade econômica da China – incluindo o PIB do primeiro trimestre.

    IBOVESPA -1,14% | 125.946 Pontos.   CÂMBIO +0,57% | 5,12/USD

    Ibovespa

    Mercados globais fecharam a semana em queda, em meio a maiores preocupações com juros americanos e tensões geopolíticas. O Ibovespa caiu 0,7% em reais e 2,0% em dólares, terminando a semana aos 125.946 pontos, menor patamar desde dezembro. No câmbio, o dólar também foi pressionado pra cima, fechando a R$ 5,12, a maior cotação em seis meses.

    Na Bolsa, as maiores altas foram de JBS (JBSS3; +4,0%), devido ao arquivamento de denúncias do TCU contra o BNDES a respeito da compra de ações da JBS, e a Petrobras (PETR3, +3,2%; PETR4, +2,2%), repercutindo notícias apontarem a permanência do CEO da estatal no cargo.

    Por outro lado, CVC (CVCB3; -18,0%) caiu na semana após anunciar troca do CFO da companhia; Azul (AZUL4; -13,9%) também teve forte queda em razão de uma combinação de queda no preço das passagens aéreas apontada pelo IPCA, e a alta do dólar. Clique aqui para acessar o Resumo Semanal da Bolsa.

    Renda Fixa

    No comparativo semanal, a curva de juros encerrou mais uma vez em alta, com maior intensidade nos vencimentos intermediários e longos. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro 2026 e 2034 saiu de 109,0 pontos-base na sexta-feira passada para 108,9 pontos nesta semana. A curva, portanto, apresentou estabilidade da inclinação, mantendo a precificação de uma Selic terminal entre 9,75% e 10% para 2024. Os ativos locais mantiveram a correlação com as Treasuries, e o movimento altista acompanhou a maior volatilidade dos títulos americanos ao longo da semana. DI jan/25 fechou em 10,05% (4,2bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 10,54% (14,7bps); DI jan/29 em 11,09% (14,1bps); DI jan/33 em 11,44% (12,6bps); DI jan/37 em 11,52% (13,8bps).

    No Brasil, o governo envia hoje ao Congresso o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO). Analistas de mercado vão se concentrar na meta de resultado primário para 2025. Inicialmente, o novo arcabouço fiscal indicava uma meta de 0,5% de superávit para o próximo ano, mas autoridades já sinalizaram que a meta oficial pode ser menor.

    (da redação com informações de assessoria. Edição:  Genésio Araújo Jr.)


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