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  • Contato Brasil, 28 de abril de 2024 18:40:35
Nordestinas
  • 25/03/2024 08h54

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em queda e no Brasil destaque para documentos de política monetária, além de indicadores de inflação e mercado de trabalho

    Veja os números
    Foto: Arquivo Política Real

    Mercados em negativo

    (Brasília-DF, 25/03/2024)   A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em queda e no Brasil destaque para documentos de política monetária, além de indicadores de inflação e mercado de trabalho. Amanhã, haverá divulgação da ata do Copom.

    Veja mais:

    Mercados globais

    Nesta segunda-feira, os mercados operam em queda nos Estados Unidos (S&P 500: -0,2%; Nasdaq 100: -0,3%) após o rali que sucedeu a decisão de manutenção de juros do comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). A semana é mais curta, por conta de um feriado na sexta-feira, dia em que será divulgado o deflator PCE, medida de inflação preferida pelo Fed.

    Na Europa, os mercados operam em queda (Stoxx 600: -0,3%). A Comissão Europeia abriu investigação contra as Big Techs americanas Apple, Meta e Alphabet por nova regulação. Na China, os índices fecharam em queda (HSI: -0,2%, CSI 300: -0,5%), após uma sexta-feira de enfraquecimento da moeda, o renminbi.

    Economia

    Na agenda econômica internacional desta semana, as atenções estarão voltadas para a divulgação de dados de atividade e inflação nos Estados Unidos. Com maior relevância para os mercados, o núcleo do deflator das despesas de consumo pessoal (PCE, em inglês) de fevereiro será divulgado na 6ª-feira. Além disso, membros do Federal Reserve (Fed) e do Banco Central Europeu (BCE) falarão publicamente ao longo da semana, podendo fornecer sinais adicionais sobre as próximas decisões de juros.  

    IBOVESPA -0,88% | 127.027 Pontos.    CÂMBIO +0,38% | 5,00/USD

    Ibovespa

    Em semana bastante movimentada de macro global, além de temporada de resultados do quarto trimestre de 2023 (4T23), o Ibovespa fechou com leve alta de 0,2% em reais e em dólares, aos 127.027 pontos.

    A maior alta da semana foi Braskem (BRKM5, +25,8%), após a elevação de recomendação por um banco de investimentos, notícias de mais um possível comprador de participação na companhia, e resultados positivos no 4T23 (veja aqui o relatório). Por outro lado, Casas Bahia (BHIA3, -8,1%) teve a maior queda da semana, refletindo um aumento da curva de juros e um macro ainda desafiador.

    Nesta segunda-feira teremos múltiplos resultados de empresas brasileiras: Ânima; Grupo Casas Bahia; Grupo Soma; JHSF; Kora Saude; Minerva; Movida; Rumo; Ser Educacional; e Viveo.

    Renda Fixa

    Após ceder na véspera do Copom, seguindo o movimento das Treasuries, a curva subiu após a decisão do Comitê, de modo a refletir a possível desaceleração do ritmo de afrouxamento monetário. Assim, a curva encerrou a semana em leve queda, com a ponta longa apresentando uma alta singela. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro 2026 e 2034 saiu de 97,7 pontos-base na sexta-feira passada para 99,0 pontos nesta semana. A curva, portanto, apresentou um leve aumento de inclinação. Os principais acontecimentos da semana foram as decisões de política monetária nos EUA e no Brasil, com divergentes sinais. Enquanto a autoridade monetária norte-americana adotou um tom menos conversador (dovish), a brasileira teve uma comunicação mais cautelosa (hawkish). DI jan/25 fechou em 9,92% (-4,8bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 10,09% (-3,7bps); DI jan/29 em 10,59% (-3,2bps); DI jan/33 em 10,95% (-2bps); DI jan/37 em 11,06% (2,9bps)

    No Brasil, destaque para documentos de política monetária, além de indicadores de inflação e mercado de trabalho. Na terça-feira, o Banco Central publicará a ata da última reunião do Copom, que reduziu a taxa Selic para 10,75%. No mesmo dia, o IBGE divulgará o IPCA-15 de março, para o qual estimamos alta mensal de 0,26%. Na quarta-feira, as estatísticas do Caged (saldo de emprego formal) de fevereiro serão conhecidas. Na 5ª-feira, a Pnad Contínua, principal pesquisa sobre o mercado de trabalho, estará sob os holofotes. Estimamos ligeira alta na taxa de desemprego, de 7,6% em janeiro para 7,7% em fevereiro; o mercado estará atento à dinâmica dos salários reais. O Relatório Trimestral de Inflação (RTI) também será publicado no último dia útil da semana.      

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)

     


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