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  • 21/03/2024 09h16

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em alta e no Brasil destaque para o pós-Copom e divulgação da a arrecadação federal no Brasil

    Veja os números
    Foto: Arquivo Política Real

    Mercados globais em positivo

    (Brasília-DF, 21/03/2024) Na manhã desta quinta-feira, 21, a Política Real teve acesso ao relatório da pesquisa “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em alta e no Brasil após nova divulgação do Copom e dúvidas no comunicado, agenda de hoje inclui a divulgação de relevantes indicadores econômicos, como a arrecadação federal no Brasil.

    Veja mais:

    Mercados globais

    Nesta quinta-feira, os mercados operam em alta nos Estados Unidos (S&P 500: 0,3%; Nasdaq 100: 0,7%) após o comitê de política monetária do Federal Reserve manter inalterada a taxa de juros e sinalizar três cortes para 2024. Jerome Powell, presidente do Fed, declarou que apesar da inflação mais elevada no início do ano, isso não muda a narrativa de desinflação, fala que foi interpretada como mais branda.

    Na Europa, os mercados operam em alta (Stoxx 600: 0,5%) após inflação do Reino Unido vir abaixo do esperado e banco central suíço cortar inesperadamente a taxa de juros local em 0,25pp. Na China, os índices fecharam mistos (HSI: 1,9%, CSI 300: -0,1%), com sinalizações de possíveis novos estímulos, notícias corporativas positivas e ambiente global favorável.

    Economia

    Na “Super Quarta-Feira”, o banco central dos Estados Unidos optou por manter suas taxas de juros de referência inalteradas entre 5,25% e 5,50%, em linha com as expectativas do mercado, enquanto o Comitê de Política Monetária do Brasil (Copom) reduziu a taxa Selic para 10,75%. A decisão do Fed veio acompanhada de projeções econômicas que indicam uma postura mais cautelosa, com uma leve revisão altista na taxa de juros de longo prazo.

    IBOVESPA +1,25% | 129.125 Pontos.  CÂMBIO -1,07% | 4,97/USD

    Ibovespa

    O Ibovespa fechou a quarta-feira em alta de 1,3%, aos 129.125 pontos. Após a decisão de juros do Federal Reserve, houve diminuição do prêmio de risco no mercado, e movimentos positivos dos índices globais.

    O aumento do apetite por risco global ajudou a fechar a curva de juros no pregão. Com isso, papéis do setor de varejo, como Petz (PETZ3, +8,0%) e Grupo Soma (+7,3%), tiveram forte valorização. A alta mais relevante do dia foi de Braskem (BRKM, +15,7%), que subiu devido a uma combinação de elevação de recomendação por um banco de investimentos, e notícias de mais um possível comprador de participação na companhia. Outro destaque positivo foi Petrobras (PETR3, +2,1%; PETR4, +1,7%) após notícias apontarem que o Ministério da Fazenda tenta convencer o governo a pagar os dividendos extraordinários. 

    Na agenda de quinta-feira, os destaques são a decisão de juros no Reino Unido, e a prévia dos PMIs dos EUA, Reino Unido e Zona do Euro. Na temporada de resultados, Allied, Cemig, Copasa, CPFL, Eletromídia, Even, Melnick e Sabesp reportam seus balanços.

    Renda Fixa

    As taxas futuras de juros fecharam o pregão em queda ao longo de toda a estrutura a termo da curva, refletindo, principalmente, o ambiente favorável a ativos de risco em decorrência da leitura mais expansionista (dovish) da decisão do Federal Reserve (Fed) pelo mercado. O movimento mais intenso se deu na ponta longa da curva a termo, que passou a adotar um desenho mais achatado (“bull flattening”), o que sugere um fluxo de entrada de capital estrangeiro, quando o Fed continuou a sinalizar três reduções nos juros este ano. DI jan/25 fechou em 9,905% (-4bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 9,79% (-7bps); DI jan/27 em 10,01% (-9,5bps); DI jan/29 em 10,48% (-12bps).

    No Brasil, o Copom sinalizou corte adicional de 0,50pp da Selic apenas na próxima reunião, refletindo uma abordagem mais cautelosa diante das incertezas econômicas e deixando as reuniões seguintes em aberto.

    A agenda de hoje inclui a divulgação de relevantes indicadores econômicos, como a arrecadação federal no Brasil e as decisões de política monetária do Banco da Inglaterra, além dos índices PMI nos EUA, que oferecem um panorama sobre o sentimento econômico dos setores industrial e de serviços.

    (da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)

     


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