( Publicada originalmente às 09h 50 do dia 13/09/2019) 

(Brasília-DF, 16/09/2019) A semana terminou. A quinzena terminou. Uma sexta-feira, 13, e o Presidente Jair Bolsonaro vai ficar mais uns dias recolhido, o que faz bem. Na Live do Facebook ficou nítido que ele tinha que se cuidar.

A movimentação por aqui foi intensa. Até terça-feira,17, vai ter gente, especialmente na oposição querendo que a PGR Raquel Dodge com o resto de tinta na caneta faça alguma arte.

Duvido. Ela já teve muitos cuidados em paralisar investigações contra algumas pessoas exatamente pois estava às portas de deixar o poder. Existe uma máxima que só se exerce poder quando se tem as gatantias de algum poder.

Houve sinalização que o início da segunda quinzena de setembro também será daquelas.

Por falar em PGR.....

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COMENTÁRIO

A senhora Raquel Dodge, uma goiana filha de procurador da República foi a primeira mulher a comandar a Procuradoria Geral da República, tem formação em Harvard, especialista em direitos humanos e deixa o comando do Ministério Público na terça-feira, 17 de setembro.

Ela se despediu do Supremo Tribunal Federal se dizendo preocupada com o futuro da democracia no Brasil e pediu que a Suprema Corte zele por essa conquista. O decano da Casa, Celso de Melo, a parabenizou pelo trabalho e disse que “ O Ministério Público não serve a governos, a pessoas, a grupos ideológicos, não se subordina a partidos políticos, não se curva à onipotência do poder ou aos desejos daqueles que o exercem.”

O novo indicado para a PGR, o baiano Augusto Aras disse para o senador Alessandro Vieira, um dos defensores da CPI da Lava Toga, que o Persidente Jair Bolsonaro não pode mandar ou desmandar no Procurador Geral da República.

Apesar da grita de setores da Sociedade contra os capas pretas do Supremo e do Ministério Público, é bom lembrar que os indicados pelo petismo foram os que condenaram no Mensalão e no Petrolão levaram Lula para a cadeia. Michel Temer que indicou Raquel Dodge foi denunciado por ela.

Bolsonaro pode até querer controlar os capas pretas mas nada garante que ele e os seus ficarão isentas da caneta dessa gente.

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasília

( da redação)